Nos últimos tempos, escutamos muito a palavra disrruptura usada para definir o que é moderno e inovador. Penso que esta é uma boa palavra para definir o comportamento de solidariedade pulsante neste momento no mundo. Vivemos, há muito tempo, sob a má interpretação da palavra solidariedade, muitas vezes, confundindo-a com esmola. Em nossa cultura cristã, recebemos a orientação bíblica: “quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que, a tua esmola fique oculta.”
E, aí está o engano, esmola é uma caridade feita aos pobres em um momento isolado com a intenção de resolver um problema em um único instante (um prato de comida, dinheiro para curar uma ferida...). O solidário é aquele que se compromete, com responsabilidade, tem um projeto para criar um ambiente onde o outro será capaz de obter, através da ajuda recebida, condições de criar uma vida mais digna e, com possibilidade para se reerguer.
Luciana Almeida
Colunista
"Olhar nos olhos do outro, enxergando o nosso próximo como um parceiro de jornada"
Por isso aplaudo apoio e divulgo os grupos de solidariedade criados neste momento que vivenciamos, em minha opinião, a experiencia, mais propicia a transformação de comportamento mundial. Sim, acredito que este é o objetivo que deve reger as nossas vidas a partir de agora. Olhar nos olhos do outro, enxergando o nosso próximo como um parceiro de jornada. Um parceiro de frescobol, um jogo em que a graça está em não deixar a bola cair.
A solidariedade já estava se inserindo na sociedade. Vários projetos estão aí para confirmar, mas vejo, neste momento, uma auspiciosa oportunidade de consolidação, onde a exceção pode virar regra.
Está na hora de divulgarmos, espalharmos as boas ações de solidariedade.
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Até a próxima!
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