Você já parou para pensar que utilizar nossos potenciais humanos em benefício do egoísmo é em si uma atitude desumana?
A arte de viver não é o caminho para a auto ajuda. A arte de viver é o caminho para a fraternidade, e uma vez esquecidos disso, causamos problemas para nós e para os outros.
Porque é certo, por trás de todos os problemas do mundo está o egoísmo. Ora, sobreviver e procriar é o instinto de todo animal. Mas um humano que só olha para o próprio umbigo, e pensa apenas em sobreviver e procriar com o máximo conforto possível, é uma espécie de deformidade no projeto evolutivo da humanidade. Sim, porque dessa forma ele segue sendo um animal, só que paramentado. Equipado pela mente e sua infinita capacidade. Ou seja, ele se torna um bicho com mecanismos para aplicar o egoísmo da forma mais eficiente possível.
Eis o dano que o mundo sofre desde o princípio!
A capacidade humana, ou sua qualidades, podem ser um risco quando mal aplicadas. Porque o conhecimento como meio para fins egoísticos é uma espécie de adoecimento... De si e do todo.
Pense: uma célula sadia é uma célula que age em benefício do corpo como um todo. Já uma célula que começa a se comportar de forma isolada e a se multiplicar de forma egoísta vira uma doença. Uma doença chamada câncer.
Esse comportamento, se não diagnosticado e tratado, no fim das contas, compromete o funcionamento do corpo de modo generalizado, e o leva à morte.
De modo que, como adultos que somos, enquanto estivermos vivos, com a mente funcionando, precisamos fazer esse ajuste, o tempo todo, o dia inteiro, a todo instante: procurar refletir os princípios universais da fraternidade, justiça, beleza e bondade em cada pequena ação. E praticar a realização através do desenvolvimento da ética, da estética, da poética, da espiritualidade, e do potencial evolutivo humano como um todo.
Portanto, saber que tipo de célula nós somos, em que tipo de núcleo estamos, e que tipo de sinergia estabelecemos com nossos semelhantes, é fundamental para não nos afundarmos em patologias psíquicas e sociais que causam dor, sofrimento e a longo prazo, caos.
Sejamos a cada dia o mais consciente possível (sobre que tipo de célula somos). E cuidemos do equilíbrio entre nossos átomos, e sua composição de prótons, nêutrons e elétrons, da composição dos nossos pensamentos, da matéria de nossas ações, dos elos com nossos núcleos de ação, família, amigos, serviço, relacionamento... Enfim, cuidemos de cada singular operação para que jamais nos tornemos uma ameaça, uma causa para o adoecimento, nem do todo, nem de nós mesmos.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.