*Alexandre Schubert
Que a economia vem passando por profundas transformações desde o início do século é inegável. Mas, sem dúvida, na última década e, sobretudo, a partir da pandemia, esse fenômeno se acelerou. E muito!
Acelerou tanto que muitas empresas têm tido dificuldade para enfrentar sozinhas o novo cenário, marcado por intensa competitividade, imposição tecnológica e mudanças político-econômicas nacionais e internacionais.
É nesse cenário que ganha protagonismo um movimento iniciado com a chegada da família real portuguesa ao Brasil: o associativismo. De lá para cá, as entidades do segmento se multiplicaram por todo o país. Representam, hoje, importantes aliadas das empresas ao partilharem ideias e experiências para resolver problemas comuns, convergirem interesses e promoverem ações para aumentar sua competitividade.
São, ainda, valiosos interlocutores junto aos governos, fazendo chegar até o poder público as pautas relevantes para o setor. Também atuam como atalhos importantes para as organizações evoluírem mais rapidamente na implementação de suas mudanças tecnológicas, operacionais e culturais.
Mercadologicamente, contam com os recursos necessários para traçar um “retrato” do setor, como perfil e desempenho, permitindo estabelecer estratégias de crescimento e prospecção de novos projetos.
Na Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), entidade do mercado imobiliário da qual participo há muitos anos, trabalhamos pautados por todos esses princípios e mais: seguimos especialmente atentos às transformações do mundo moderno para nos mantermos em sintonia com as demandas de um mercado que se reinventa a cada instante.
Nosso grupo, hoje com mais de 100 associados, sabe que para oferecer o apoio e subsídios necessários aos seus pares, precisa se manter em movimento. Para isso, tem buscado maior efetividade no atendimento às demandas de suas associadas e se reinventado rumo a um novo portfólio de atuação, um modelo renovado de governança, novas estratégias e métodos de gestão. Segue atenta às demandas desse novo mundo que, certamente, não voltará mais a ser como antes.
O poeta norte-americano Robert Frost dizia que “Uma ideia é um feito de associação”. Somar forças transforma ideias em realidade, gera prosperidade, muda vidas e contribui para a construção de uma ambiência de negócios mais forte, saudável e sustentável. Isoladamente, perdemos força e, sozinhos, nos tornamos mais vulneráveis às intempéries econômicas e às transformações que assolam o mundo.
E como sabemos que as mudanças tendem a aumentar a cada dia, mais do que nunca, saber atuar de forma associativa é uma questão de sobrevivência, tanto para profissionais como para empresas.
*Alexandre Schubert é vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES)
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