Antes de explicar detalhadamente sobre o tema, é importante destacar que o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 13ª Região/ES (Creci-ES) e os corretores de imóveis se solidarizam com as vítimas das enchentes, alagamentos e inundações ocorridas no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.
Aproveito, também, para ressaltar que nenhum bem material resgata uma perda irreparável e danos psicológicos/emocionais deixados nas vítimas destas calamidades.
Muitas famílias à procura de abrigo e alimentação, e, para confortar muitos dos afetados, após resguardados em sua saúde, vem a reflexão de como poderemos amenizar os prejuízos sofridos.
Se é possível, como fazer?
É importante ressaltar que outros tantos imóveis, ainda que não estejam financiados, também contrataram seguros residenciais e comerciais com garantia e suporte do fundo nacional das seguradoras no caso de sinistro.
O cumprimento do que foi contratado é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e normatizado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), sendo que qualquer reclamação pode ser efetuada on-line pelo link: https://consumidor.gov.br/
Basta que se consulte um especialista para conferir caso a caso e obtenha a devida indenização na reestruturação e reabilitação de seu imóvel envolvido nos desastres ocorridos.
Algumas lições deixadas pela tragédia:
1. Prevenção e planejamento adequados: as enchentes frequentes no Rio Grande do Sul e Espírito Santo devem servir como um lembrete da importância de realizar um planejamento adequado e de estabelecer medidas preventivas, por parte do poder público. Isso pode incluir a construção de sistemas de drenagem adequados, o monitoramento constante de rios e barragens e a implementação de regulamentações mais rigorosas para o desenvolvimento urbano em áreas de risco.
2. Investimento em infraestrutura de qualidade: as enchentes podem revelar a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura, como a construção de diques, barragens e sistemas de canalização de água. Essas medidas podem ajudar a minimizar os danos causados pelas enchentes e a proteger as áreas urbanas e a população.
3. Desenvolvimento urbano sustentável: a ocorrência de enchentes pode ressaltar a importância do desenvolvimento urbano sustentável. Isso significa adotar práticas de construção mais sustentáveis, como a pavimentação permeável, que permite que a água da chuva seja absorvida pelo solo, e evitar a ocupação de áreas de risco.
4. Avaliação de riscos ao comprar imóveis: o setor imobiliário também precisa se adaptar a essas condições, com uma maior avaliação dos riscos associados a propriedades localizadas em áreas propensas a inundações. Os compradores devem ser informados sobre os riscos e considerar isso ao tomar decisões de compra de imóveis.
5. Seguro contra enchentes: a ocorrência frequente de enchentes pode destacar a importância de ter um seguro adequado contra esse tipo de fenômeno natural. Proprietários de imóveis devem considerar a contratação de um seguro que cubra danos causados por enchentes, para garantir que estejam protegidos financeiramente em caso de desastre.
Em resumo, as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 e no Espírito Santo devem servir como um lembrete da importância de estar preparado para desastres naturais, tomar medidas preventivas e adotar práticas de desenvolvimento sustentável.
Creci-ES apoia as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul
O Creci-ES está sendo um ponto de arrecadação para vítimas do Rio Grande do Sul. Pontos de coleta:
- Creci-ES: av. Hugo Viola, 700, Jardim da Penha, Vitória
- Delegacia do Creci-ES: av. Munir Abud, 235, Ed. Oceanic, loja 1, Praia do Morro, Guarapari
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