*Eduardo Fontes
São comuns as dúvidas entre os investidores sobre as opções que o mercado oferece e quais vão garantir a saúde financeira e a realização de seus objetivos finais, sejam eles a aposentadoria, seja a faculdade dos filhos, seja uma viagem, seja a rentabilidade do patrimônio.
Momentos como o atual, em que enfrentamos crises como a das Lojas Americanas, de um dos principais bancos suíços e da quebra de bancos dos EUA têm feito muitas pessoas desistirem ou reduzirem suas aplicações por conta do cenário meio nebuloso que se instalou. E com o mundo, incluindo o Brasil, atravessando um momento econômico frágil, a tendência é de que o recuo permaneça por algum tempo.
Em cenários como esses, é sempre importante lembrar a diversidade de opções de investimentos disponíveis no universo financeiro. Há os de maior risco, claro, destinados àqueles com perfil arrojado, que entendem que a incerteza pode ser compensada com ganhos mais significativos ao final; mas também há muitos outros que seguem preferindo a segurança e a preservação do seu patrimônio. Para estes, o imóvel, é, sem dúvida, uma excelente opção.
Ao investir na aquisição de um bem imóvel, seja ele uma casa, seja um apartamento, seja uma sala comercial, seja um galpão ou um terreno, ele está adquirindo um patrimônio que passa longe da volatilidade e tende a se valorizar com o tempo.
Estão no pacote de valores deste tipo de investimento a segurança, o potencial de valorização, a proteção da inflação e a renda com aluguel, entre outros.
Quem investe em imóveis tem controle direto sobre o seu bem e são reduzidas as chances de perda sobre o valor investido. Por meio desse bem, o dinheiro ganha materialidade, assegurando maior proteção patrimonial, especialmente, se o investimento seguiu os princípios da boa compra como opção por localização em região onde está havendo maior crescimento e valorização; idoneidade da empresa responsável pelo empreendimento ou, no caso de um imóvel usado, atenção à documentação, garantias, estrutura do prédio ou condomínio.
Procedimentos como esses precisam ser seguidos para assegurar a valorização, a lucratividade e a rentabilidade esperadas.
E para os que sempre relutam em incluir o imóvel na sua cesta de investimentos, aponto como principais argumentos para justificar a sua relevância a proteção familiar que oferecem e o histórico inflacionário que o nosso país tem. O brasileiro, de uma forma geral, vê o imóvel como segurança.
Além disso, serão herança para os descendentes, uma vez que os imóveis têm enorme durabilidade. São indispensáveis, portanto, para a saúde financeira de médio e longo prazo de todos nós.
*Eduardo Fontes é presidente da Ademi/Secovi-ES, (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas de Administração, Comercialização e Atividades Imobiliárias no Espírito Santo)
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