Após 54 anos atuando no segmento de cooperativas habitacionais, o Inocoopes prepara-se para lançar o seu primeiro empreendimento com financiamento bancário. Ainda sem nome, o lançamento será em Itaparica, Vila Velha, próximo a uma universidade, e terá um total de 100 unidades.
“Este é o primeiro empreendimento do Inocoopes como incorporadora. Serão unidades pequenas de dois quartos com suíte, quarto e sala ou estúdio para investir. Já temos ainda mais um terreno para fazer o segundo empreendimento, logo ao lado deste, e mais um em Cocal, também em Vila Velha”, adianta o presidente do Inocoopes, Aristóteles Passos Costa Neto.
Segundo o Costa Neto, o modelo de autofinanciamento de imóveis encontra-se em um momento de pausa, aguardando o melhor momento para um retorno. “Com o financiamento imobiliário muito forte, este deixou o mercado mais imediatista, fazendo com que o modelo de cooperativas habitacionais perdesse terreno”, conta.
A empresa, inclusive, chegou a realizar um lançamento em 2019 com base no modelo de autofinanciamento, em Jardim Camburi, Vitória, mas, por conta da pandemia, as adesões foram baixas e o empreendimento foi suspenso, sendo deixado para outro momento. No entanto, segundo Aristóteles, os clientes de longa data da empresa devem ter prioridade no lançamento de Vila Velha.
Sobre o futuro do cooperativismo habitacional, o presidente do Inocoopes afirma que existem várias discussões a respeito, principalmente em relação a bancos para subsidiar esse formato de empreendimento, já que as cooperativas não possuem patrimônio. “O autofinanciamento pode voltar a funcionar, mas é preciso buscar uma solução que permita às cooperativas poderem fazer um financiamento”, observa.
CASA COR 2022 ABERTA A PARTIR DE TERÇA (18)
E por falar em Vila Velha, a Casa Cor 2022 está de volta a um endereço canela-verde onde a mostra já foi destaque: o 38º Batalhão de Infantaria, localizado na Prainha.
A mostra, que vai da próxima terça-feira (18) a 18 de dezembro, envolve mais de 30 escritórios de profissionais de arquitetura, design e engenharia, trabalhando nos ambientes, sendo responsável pela geração média de 1,2 mil empregos diretos e indiretos durante o seu período de obras e dos dois meses de exposição.
O designer de interiores Sérgio Palmeira é um dos “filhos” da primeira edição da mostra que aconteceu em 2006, no mesmo lugar. Para este ano, ele calcula uma movimentação de cerca de um R$ 1 milhão para montar o seu espaço.
“Para fazer um projeto se envolvem no mínimo 60 pessoas por espaço, que compreende obra, estrutura metálica, gesso, pintura, elétrica, marcenaria, vidro e esquadrias, papel de parede, cortina, mobiliário, paisagismo, iluminação e som, além da geração de empregos indiretos”, destaca.
Responsável por ditar tendências do que será da arquitetura e decoração, a Casa Cor deste ano destaca o uso do celular para controlar até a iluminação dos ambientes, como é o caso do espaço assinado pela arquiteta Bruna Perim, com lâmpadas automáticas e dimerizáveis, cuja intensidade pode ser regularizada com um toque no celular.
A cultura de outros Estados também invade os espaços. A arquiteta paraense Alessandra Cohen, responsável pelo restaurante que tem área de 80m², usará na decoração um cocar criado pela designer têxtil paulista Naira Rezende. O acessório possui 1,10m de altura x 85 cm de largura e é uma das peças mais importantes da decoração do ambiente.
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