O investimento imobiliário está sempre nas recomendações de investimentos, principalmente quando se pensa no futuro e na rentabilidade. Afinal, por ser um ativo, o imóvel tem sua valorização constante, mesmo que em uma proporção menor. Mas, dependendo da localização, essa valorização pode estar bem acima dos índices de investimento. E um segmento que tem despontado é o de loteamentos, cuja valorização pode chegar a até 83%.
“É mais lucrativo do que investir em poupança, por exemplo. Para um terreno em área valorizada, o índice médio de valorização é de 20% ao ano, enquanto o rendimento anual da poupança é algo em torno de 6,7%. Considerando um lote de R$ 93.076,00 com uma valorização de 20% ao ano, em cinco anos ele valerá R$ 193 mil. Já esse mesmo valor na poupança será de apenas R$ 125.558,69. E essa valorização é considerando somente o valor do lote em si, sem nenhum tipo de construção”, explica o CEO da Vaz Desenvolvimento Imobiliário, Douglas Vaz.
Para ele, os terrenos ainda têm a vantagem da liquidez, eles se tornam imóveis mais fáceis de serem vendidos, caso a pessoa opte por comprá-lo como investimento e queira vender futuramente.
“O terreno, por exemplo, se valoriza à medida em que o local onde está inserido recebe mais infraestrutura. Comprar um terreno é uma boa aplicação de fundos, já que ele se valoriza e pode ser vendido no futuro por um valor mais alto. As condições de pagamento de um terreno, eventualmente, são mais flexíveis. E finalmente, comprando um terreno, a pessoa pode planejar a sua casa exatamente como deseja, e não se adaptar a uma construção que pode não lhe atender”, revelou.
Um exemplo é o Lagoa Park 2, em Linhares, da CBL. Segundo o sócio e diretor da CBL, Wilson Calmon, esse empreendimento atingiu a maior marca de valorização da empresa: uma unidade que, em 2016 valia R$ 90 mil, agora custa a partir R$ 225 mil.
“Quanto mais a cidade cresce, o terreno se valoriza. Com pessoas chegando para morar no local, ele cresce. Quanto mais serviços são oferecidos próximos, como bancos, padarias, mercados, escolas, o lote se valoriza. Então, o terreno é cíclico, não é algo que se compra e fica dentro de uma gaveta. É um organismo vivo, dentro de uma cidade que não para de crescer”, explica.
MODELO DE NEGÓCIOS MULTIPROPRIEDADE ATRAI NOVOS INVESTIDORES
Proprietários de imóveis de lazer nas regiões de Pedra Azul, Domingos Martins, Guarapari e Iriri têm procurado a FlexU Houses para incluir suas casas no novo conceito de multipropriedade. “É uma novidade para todos nós, inclusive porque a lei que regula a multipropriedade é recente, de 2018”, explica Marcelo Gama, um dos responsáveis pelo modelo de negócios, junto com Leonardo Abreu.
Ele conta que a procura se deu logo após o lançamento do primeiro empreendimentos da empresa, em maio. “Isso foi uma surpresa interessante. Estamos negociando com seis ou sete proprietários, e alguns querem preservar a sua cota, disponibilizando outras três para serem comercializadas. É uma demonstração de que as pessoas assimilaram bem o novo conceito de multipropriedade”, observa.
Os imóveis deverão também passar por ajustes, para serem adaptados ao modelo, que inclui, por exemplo, um box individual para guardar itens pessoais. Cada proprietário possui uma escritura com a fração do imóvel adquirido, com todos os direitos e deveres de uma propriedade convencional, ou seja, é um patrimônio herdável, devidamente documentado.
FACHADA ATIVA GANHA ESPAÇO EM IMÓVEIS DE LUXO EM VITÓRIA
Edifícios com pavimento térreo destinado a comércios, serviços e espaços culturais vêm conquistando o setor imobiliário. Na Praia do Canto, em Vitória, as fachadas ativas estão sendo uma forte tendência para lançamentos de alto padrão.
“Bem integrados ao espaço público, eles qualificam a experiência de morar e valorizam as comunidades”, afirma o diretor da Mazzini, Luiz Guilherme Mazzini Gomes. A empresa atualmente está comercializando dois empreendimentos nesse conceito: o Aleixo 165 e Iconic Design Living.
Conforme o diretor, as fachadas ativas trazem calçadas enriquecidas com paisagismo, áreas de circulação generosas e mobiliários urbanos que as tornam mais humanas, acolhedoras e com uma relação direta entre os empreendimentos imobiliários e o espaço público.
Em São Paulo a fachada ativa é um conceito que já vem sendo aplicado desde 1958, quando foi entregue a primeira etapa do Icônico Conjunto Nacional, projetado pelo arquiteto David Libeskind, e, em 1966, o Copan de Oscar Niemeyer.
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