Novidades, o que é tendência e bastidores do mercado imobiliário capixaba e do mundo da arquitetura, design e decoração, em conteúdos produzidos pelas editoras Flávia Martins, Karine Nobre e Lara Rosado.

Pátio Vista do Forte é inaugurado com nova cobertura, em Vila Velha

Espaço fica dentro dentro de um dos prédios mais antigos do ES e será aberto ao público, com salas permanentes e temporária para exposições, além de um café

Publicado em 12/05/2023 às 01h58
Atualizado em 12/05/2023 às 01h58
Forte São Francisco Xavier, 38º BI
Forte São Francisco Xavier da Barra: local terá espaço para exposições e um café. Crédito: Divulgação

Com a proposta de abrir para o acesso público, foi inaugurado, nesta quinta-feira, 11, o Pátio Vista do Forte. O espaço fica dentro do Forte São Francisco Xavier da Barra, uma das construções mais antigas do Espírito Santo, com cerca de 300 anos, localizada no 38º Batalhão de Infantaria de Vila Velha.

Um dos pontos altos foi a apresentação da nova cobertura do espaço, uma estrutura metálica de aproximadamente 166 m², que traz como principais materiais o aço e o vidro. Ela é parte do projeto do pátio, que foi concebido pelas profissionais Natiele Dalbó e Patrícia Palhano, da Ecoar Arquitetura

As profissionais foram vencedoras da maratona de criatividade Archathon, um concurso patrocinado pela ArcelorMittal para arquitetos e designers de interiores e de produtos, no ano passado. O desafio era desenvolver uma cobertura para o pátio do Forte São Francisco Xavier da Barra.

O espaço conta com cinco ambientes, sendo duas salas permanentes para exposição (uma sobre a história do Forte e outra do Exército), uma sala para exposições temporárias de arte, uma cafeteria e a cobertura (Pátio Vista do Forte).

Orçado em R$ 2 milhões, o projeto foi submetido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e à Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultura do Exército, que sugeriram adequações ao projeto para que não houvesse danos, prejuízo ou interferência no patrimônio. Além disso, a execução foi acompanhada por um arqueólogo.

“A ArcelorMittal tem longa trajetória de apoio a projetos de restauração de patrimônios e de preservação da história capixaba. Trabalhos feitos sempre com parceiros, unindo saberes e conhecimentos. Também são projetos onde podemos mostrar todo o potencial e versatilidade do aço, esse produto altamente sustentável que, cada vez mais, ganha espaço na construção, na arquitetura e no design, como é o caso do Pátio Vista do Forte”, afirmou Eduardo Zanotti, vice-presidente Comercial Aços Planos da ArcelorMittal Brasil.

Casamorada entrega empreendimento em Jardim da Penha

Stay, Casamorada
O Stay tem unidades estúdio de até 97 m². Crédito: Casamorada/Divulgação

A Casamorada entregou, na quarta-feira, 10, seu empreendimento mais recente, localizado em Jardim da Penha. O Stay é um edifício com unidades estúdio com 37,42 m² a 97,70 m² de área privativa, uma vaga de garagem. Voltado principalmente para investidores, o empreendimento conta com preparação para portaria virtual, tomadas USB, acesso Wi-fi nas áreas comuns do prédio e fechadura eletrônica digital. Além disso, o edifício foi entregue com Pub montado, decorado e climatizado.

Brasil tem mais de mil startups dedicadas ao ramo imobiliário

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Setor conta com 1.068 startups ativas, um aumento de 11,4% em relação a 2022. Crédito: Shutterstock

A sétima edição do Mapa de Construtechs e Proptechs, apresentada na quarta-feira, 10, trouxe novidades no crescimento de construtechs e proptechs dedicadas ao ramo imobiliário no país. Segundo o levantamento o setor agora conta com 1.068 startups ativas, um aumento de 11,4% em relação às 955 empresas mapeadas em maio de 2022.

Mesmo com esse crescimento, houve uma desaceleração nos últimos anos, quando superava os 13%. No entanto, a taxa de mortalidade de startups diminuiu para 5,2%, menor do que os índices registrados no biênio anterior (11,9% e 13,7%).

Mais de 70% das construtechs e proptechs brasileiras estão nos estágios iniciais de desenvolvimento. Atualmente, 120 startups do segmento de construção civil e imobiliário no Brasil estão relacionadas com soluções voltadas para condomínios, segmento que teve crescimento de quase 30% no ano passado.

“A demanda por tecnologia como motor de eficiência e competitividade das empresas tradicionais que estão buscando se digitalizar tende a continuar aumentando; e se há demanda por tecnologia, a melhor receita para qualquer startup é o dinheiro do cliente, da venda da solução e na proposta de valor que são capazes de gerar”, explica Bruno Loreto, managing partner da Terracotta Ventures, responsável pelo mapa.

De mãe para filha

Marcella e Luísa Surlo, corretoras
Marcella Surlo e a filha Luísa: nova geração de corretores. Crédito: Arquivo pessoal

Dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 13ª Região (Creci-ES) mostram o crescimento da quantidade de profissionais dessa área no Estado, que já passam de 12 mil. Prova disso é o surgimento da nova geração de corretores, herdando dos pais o interesse pela profissão. Como é o caso de Luísa Surlo, filha da veterana Marcella Surlo. Às vésperas do dia das mães, ela conta orgulhosa de como a filha, atualmente, está entre os melhores profissionais de vendas em uma equipe de 70 pessoas. “Ela está totalmente apaixonada pela profissão”, diz.

Mudança no FGTS pode impactar o crédito imobiliário

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Mudança pode aumentar o percentual de rendimentos do FGTS, que é a principal fonte de financiamento para imóveis populares. Crédito: Shutterstock

A mudança na forma de correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que está em julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), pode ter impacto no crédito imobiliário. Se aprovada, a mudança pode aumentar o percentual de rendimentos do Fundo, que é a principal fonte de financiamento do mercado imobiliário no país para imóveis populares.

Para o executivo da Gava Crédito Imobiliário, Ricardo Gava, o tema é muito delicado, pois, da mesma forma que o FGTS renderia mais na conta do trabalhador, também aumentaria o juros para aquisição da casa própria, diminuindo o poder de compra do mesmo.

“Vai impactar especialmente, aqueles que precisam de financiamento mais barato para imóveis de classes C e D, de programas do governo e imóveis econômicos. A lógica é que se o FGTS render mais sem uso, pode frear o desenvolvimento da habitação, tanto para o setor quanto para o consumidor. Isso aumentaria seu custo de captação, fazendo com que os bancos precisem repassar esse aumento aos clientes”, avalia.

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