A Ducati marca a despedida do motor V2 Superquadro com o lançamento da Panigale V2 Superquadro Final Edition, que chega às concessionárias europeias em outubro. A edição que celebra o icônico motor da marca italiana terá apenas 555 unidades produzidas.
Os motores V2 de 90 graus com distribuição desmodrônica começaram a ser produzidos há 30 anos e moveram modelos como a 748, a 749, a 848, a 899 e a 959 até a atual Panigale V2.
O primeiro motor Superquadro foi criado em 2011 para a 1199 Panigale. Ao longo dos anos, a motorização evoluiu para versões menores, de 898 e 955 cilindradas. A base técnica da Panigale V2, com (sem este ‘seu’) chassi monocoque, é aprimorada na série especial pela suspensão e pelo amortecedor de direção Öhlins, pedaleiras ajustáveis da Rizoma e vários componentes em fibra de carbono, incluindo para-lamas, protetores e tampa do silenciador.
A Panigale V2 Superquadro Final Edition traz pintura Superquadro Tribute, criada pela Drudi Performance em conjunto com o Centro Stile Ducati, com um grafismo nas cores características da Ducati: branco, vermelho, preto e cinza. Cada Panigale V2 Superquadro Final Edition custará 28 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 167 mil.
De volta à trilha certa
A produção de motos no Brasil obteve o melhor resultado no primeiro semestre desde 2012. Nos seis primeiros meses deste ano, as fabricantes da Abraciclo, reunidas no Polo Industrial de Manaus, produziram 868.076 unidades - um crescimento de 13,5% sobre o mesmo período do ano anterior.
Os dados são da associação de fabricantes de motos, a Abraciclo, que reúne a maioria das fabricantes de motocicletas no Brasil - algumas ficam de fora da entidade, como a Shineray, com fábrica em Pernambuco. Em termos de emplacamentos, no primeiro semestre, foram licenciadas 933.158 motocicletas, um aumento de 19,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o melhor desempenho para o setor em 17 anos, também segundo a Abraciclo.
As categorias mais vendidas foram street (48,5%), trail (18%) e motoneta (17,7%). “Tivemos um primeiro semestre acima do esperado. Porém, temos pela frente um segundo semestre bastante desafiador, principalmente com a previsão de uma estiagem ainda mais severa do que a do ano passado, na qual já foram sentidos os reflexos diretamente na produção de motocicletas em Manaus”, avalia Marcos Bento, presidente da Abraciclo.
Rumo a África
A BMW Motorrad apresentou as R 1300 GS Trophy Competition e F 900 GS Trophy Marshal, que estrearão no BMW Motorrad International GS Trophy 2024, na Namíbia. De 15 a 20 de setembro, 22 equipes - seis femininas e 16 masculinas - enfrentarão o desafiador deserto da Namíbia em busca do troféu.
Estrela da competição, a R 1300 GS Trophy Competition foi criada sob medida para enfrentar os terrenos mais extremos. Conta com um potente motor boxer e equipada com acessórios como barras de proteção e pneus off-road. Não fica atrás a F 900 GS Trophy Marshal, com base na F 900 GS, que combina força, leveza e alta performance off-road para enfrentar as trilhas da Namíbia.
A favor da corrente
Conjuntos de transmissão final ou relação por corrente são amplamente utilizados em motocicletas de todas as cilindradas, sejam para uso urbano, trilhas ou pistas de corrida. Esses conjuntos desempenham um papel crucial na transmissão da força do pinhão para a coroa.
“Para manter a moto adequadamente, evitar o uso de solventes genéricos na limpeza e certificar-se da qualidade dos produtos utilizados. Durante o processo de limpeza, utilizar pano ou escova com cerdas de plástico para remover sujeiras mais pesadas. Após a limpeza, aguardar até que a corrente esteja seca antes de aplicar o lubrificante para cobrir completamente todos os elos da corrente.
Girar a roda manualmente em baixa velocidade para garantir uma aplicação uniforme e esperar até que o lubrificante seque completamente antes de utilizar a moto novamente”, explica Caio Freitas, engenheiro de Aplicações da Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia. Segundo Freitas, três questões envolvendo a corrente podem prejudicar o desempenho das motocicletas:
1. Acúmulo de sujeira
Partículas de asfalto, terra, areia, depósitos de pastilha de freio e resquícios de lubrificante antigo que não são removidos acabam se acumulando, agindo como elementos abrasivos no sistema e acelerando significativamente o desgaste das peças. Mesmo em pequenas quantidades, essas partículas acumuladas na corrente atuam como grãos abrasivos durante o uso, afetando drasticamente a durabilidade e eficiência do conjunto.
2. Falta de lubrificação
A falta de lubrificação acelera o desgaste das peças, pois os rolos da corrente entram em contato direto com os dentes do pinhão e da coroa. Isso também aumenta a probabilidade de oxidação das partes, especialmente em condições de alta contaminação e chuvas intensas.
3. Folga da corrente
A tensão inadequada da corrente é outro fator que contribui para o desgaste acelerado do conjunto de transmissão final. Quando a corrente não está devidamente ajustada, o desgaste das peças aumenta, comprometendo o sincronismo do sistema.
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