Lançada nos Estados Unidos, a Honda XR150L 2023 é considerada uma moto com preço acessível para a proposta de uso misto, para o dia a dia e para as “aventuras” dos fins de semana. Lá, a motocicleta tem preço de US$ 2.971, o que daria cerca de R$ 15,5 mil pela atual cotação do dólar no Brasil. A XL150L é a opção mais econômica para sua “irmã um pouco maior”, a Bros 160. A Honda promete um desempenho bem afinado para as trilhas - mais suaves - de seu conjunto mecânico, com o motor monocilíndrico de quatro cilindros refrigerado a ar de 149 cc com 11,7 cavalos de potência e o câmbio de 5 velocidades, com a relação de marchas calibrada para todos os tipos de terreno.
A XR150L tem garfo de 31 milímetros de diâmetro e sistema pro-link com monoamortecedor ajustável na pré-carga na traseira. Tem disco de 240 milímetros na dianteira e freio a tambor atrás, com rodas raiadas de 19 polegadas na frente e de 17 polegadas na traseira. O visual da XR150L é robusto e aventureiro, com uma posição de pilotagem elevada e guidão largo para oferecer mais conforto e controle em pisos irregulares. Ela tem ainda um pequeno e útil bagageiro depois do banco. Não há previsão sobre a chegada da XR150L ao mercado brasileiro.
Escandinava do sul do Mercosul
A nova Husqvarna Norden 901 foi apresentada na Argentina. Produzido na cidade de Campana, na Região Metropolitana de Buenos Aires, o modelo tem a proposta de personificar o espírito aventureiro da marca sueca, com alta tecnologia e um bom nível de acessórios. É empurrada por um motor de dois cilindros de 889 cc que fornece 105 cavalos a 8.500 rpm e 10,5 kgfm de torque a 6.500 giros.
Ao contrário da versão europeia, a moto argentina sai de fábrica com o acelerador eletrônico Ride-by-Wire com quatro modos de pilotagem padrão selecionáveis (“Street”, “Rain”, “Off-Road” e “Explorer”), tecnologia opcional no Velho Continente. A nova Husqvarna Norden 901 tem a função Easy Shift, que permite o uso do câmbio de 6 marchas sem a necessidade de acionar o manete da embreagem, enquanto a embreagem deslizante (PASC) evita movimentos indesejados da roda traseira em reduções bruscas.
Com design moderno, ela tem proteções bem acabadas, que acompanham a linha inferior da moto e deixam as partes sensíveis bem cobertas. Os discos dianteiros também contam com proteções, enquanto o banco do piloto pode ser ajustado em duas alturas. (colaborou o site argentino “MinutoMotor”)
A hora delas
Pilotar uma motocicleta é uma ação que cresce a cada dia entre as mulheres brasileiras. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), analisados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), existem atualmente 8.884.345 mulheres no país com carteira de habilitação na categoria A.
Em 2013, por exemplo, havia 5.034.139 habilitadas, com um crescimento de 76,5% em nove anos. Com esse tipo de carteira de motorista, é possível conduzir veículos de duas ou três rodas, com ou sem “side car”. Porém, apesar do aumento expressivo de pilotas, elas ainda são minoria, representando 24% dos habilitados. Em 2013, esse índice era de 20,2%. Dentre os fatores atribuídos para o aumento de condutoras está o chamado “empoderamento feminino”.
A faixa etária que concentra o maior número de habilitações, independentemente do gênero, é a de 31 a 40 anos. Nesse cenário, são 7.790.504 mulheres ante 11.871.802 homens.
Olhos nos óleos
Levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) indica que o mercado brasileiro de motocicletas está aquecido. Por isso, é importante reforçar aos motociclistas o dever de olhar com cautela a manutenção do óleo do motor.
“É vital os consumidores escolherem óleos lubrificantes adequados para motocicletas, ao invés de utilizarem óleos produzidos para motores de carros, algo muito comum. O uso do produto inadequado pode prejudicar o funcionamento da motocicleta a médio e longo prazos”, afirma Fabio Araujo, gerente de Negócios para Óleo de Motor da Lubrizol na América Latina – a empresa é fornecedora de tecnologia para lubrificantes para os mercados de transporte, indústria e consumo.
O motor de um carro de passeio usa um líquido para resfriar o propulsor e tem um cárter maior, enquanto os motores das motocicletas são normalmente resfriados a ar, com cárter menor. Usar o óleo lubrificante inadequado reduz a vida útil da moto. “As motocicletas utilizam o mesmo óleo para lubrificar o motor, a embreagem e a caixa de câmbio, como um único e complexo sistema”, finaliza Araujo.
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