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Kawasaki lança linha 2025 da Z500 no Brasil

Novo modelo é oferecido na configuração básica por R$ 38.510 e por R$ 40.310 na versão SE 2025

Publicado em 21/08/2024 às 18h17
 Kawasaki Z500 2025
A Z500 vem equipada com um motor bicilíndrico de 451 cc, que entrega 51 cavalos de potência a 10 mil rpm e 4,4 kgfm de torque a 6 mil rpm. Crédito: Kawasaki/Divulgação

A linha 2025 da Kawasaki Z500 2025 já está disponível no Brasil. É oferecida no site da marca japonesa na configuração básica por R$ 38.510 (verde) e por R$ 40.310 na versão SE 2025 (combinação verde, preto e cinza).

A Z500 vem agora equipada com um motor bicilíndrico de 451 cc, que entrega 51 cavalos de potência a 10 mil rpm e 4,4 kgfm de torque a 6 mil rpm. O câmbio é de 6 marchas e a embreagem é assistida e deslizante. O novo chassi é mais compacto e leve, com uma estrutura em treliça semelhante à utilizada na Ninja H2.

O painel é de LCD na opção de entrada e de TFT na SE, sempre com conectividade para smartphones. Aprimorado, o sistema de frenagem traz disco de 310 milímetros na dianteira e freios com ABS.

Poder do boxer

BMW R 12
O novo modelo da BMW chega ao Brasil com três versões: a R12 (R$ 89.900), a R12 Cruiser (R$ 94.900) e a R12 Option 719 (R$ 105.900). Crédito: BMW/Divulgação

A R12 está oficialmente lançada no Brasil. Anunciado em maio, e novo no lineup da BMW Motorrad Brasil, o modelo é movido pelo tradicional motor boxer da marca alemã. Com 1.170 cilindradas, o boxer da R12 entrega 95 cavalos de potência a 6.500 rpm e 11,2 kgfm de torque a 6 mil rpm.

O câmbio é de 6 marchas, e a motocicleta tem tanque de combustível com 14 litros de capacidade, sendo 3,5 litros de reserva. A nova R12 tem 2,20 metros de comprimento, 83 centímetros de largura, 1,1 metro de altura e 1,52 metro de entre-eixos. O banco tem altura de 0,75 centímetros, enquanto o modelo pesa 227 quilos em ordem de marcha.

O visual aposta nas linhas de uma motocicleta clássica para uma pilotagem confortável e em posição relaxada, graças ao banco baixo e o guidão largo. O design é “clean”, com uma pegada retrô-moderna. O escapamento com saída dupla e traseira curta dá o tom de esportividade.

As rodas são de 19 polegadas na dianteira e 16 polegadas atrás. Três versões estão disponíveis no Brasil: a R12 (R$ 89.900), a R12 Cruiser (R$ 94.900) e a R12 Option 719 (R$ 105.900).

Presença confirmada

Bajaj Dominar 250
A novidade principal será a nova Dominar 250, que está chegando às concessionárias da marca indiana para brigar no segmento de naked de baixa cilindrada. Crédito: Bajaj/Divulgação

Bajaj confirmou presença no Festival Moto Brasil (FMB), evento que ocorrerá de 30 de agosto a 1º de setembro no Riocentro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A marca exibirá os modelos Dominar 160 e Dominar 200, que tiveram atualizações em junho deste ano, e o “carro-chefe” da linha: a Dominar 400, o modelo mais vendido da Bajaj no Brasil e que, no mês passado, tomou a liderança no segmento das naked/roadster de média cilindrada no país.

Mas a novidade principal será a nova Dominar 250, que está chegando às concessionárias da marca indiana para brigar no concorridíssimo segmento das naked de baixa cilindrada. O motor é um monocilíndrico, injetado e refrigerado a água.

Com duplo comando de válvulas e 248 cm³ de capacidade, entrega 27 cavalos de potência a 8.400 rpm e 2,3 kgfm de torque a 6.500 rpm. Os preços ainda não foram revelados, mas devem ser anunciados no FMB.

Efeitos do “No hay plata”

Concessionárias de motocicletas em Buenos Aires/Argentina
De janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 246.488 motocicletas, o que se traduz em um decréscimo de 12,64% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Crédito: Divulgação

No início da administração do novo governo argentino, em dezembro do ano passado, “No hay plata” (não há dinheiro) era um slogan que sintetizava a obsessão do presidente Javier Milei de eliminar subsídios governamentais e acabar com os ministérios considerados irrelevantes.

Mas com o passar dos meses, a projeção recessiva tornou-se mais forte e a frase passou a expressar cada vez mais a realidade da Argentina. Na combalida economia local, o “não há dinheiro” se reflete também na queda nos registros de motocicletas.

De janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 246.488 motocicletas, o que se traduz em um decréscimo de 12,64% em comparação ao mesmo período do ano anterior. E a crise do mercado vizinho se reflete diretamente no Brasil, que sempre teve na Argentina o principal mercado de exportação de suas motocicletas.

Os embarques dos integrantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) somaram 19.024 unidades de janeiro a julho, uma queda de 19,8% em relação ao mesmo intervalo de 2023. (colaborou Martín Echaide, do “Minuto Motor”, da Argentina)

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