A Ducati apresentou na Itália a linha 2025 da Multistrada V4. O novo modelo da marca italiana herda itens que já estão na Panigale e aprimoramentos originários das pistas, desenvolvidos pela equipe da Ducati na MotoGP.
A big trail apresenta evoluções no chassi, na suspensão e no motor de quatro cilindros em “V”, que segue com 170 cavalos de potência mas agora é adequado às atuais normas de emissões europeias – segundo a fabricante, teve o consumo de combustível reduzido em 6%.
O som do escapamento também mudou e o farol duplo foi realçado por novas peças pintadas. O painel de TFT é de 6,5 polegadas e há um compartimento ventilado para carregar o celular. As rodas de liga leve, com sete raios de 19 polegadas na dianteira e 17 na traseira, podem ter aros forjados.
Disponíveis como acessórios na versão S, os aros forjados reduzem o peso da moto em dois quilos. Também são opcionais na versão S freios Bosch-Brembo, faróis exclusivos e cinco modos de pilotagem. Os preços ainda não foram divulgados na Europa. E não há previsão para a nova big trail desembarcar no Brasil.
Nova versão inicial
A família Triumph 400, composta pelos modelos Speed 400 e Scrambler 400 X, ganhou uma versão mais acessível na Índia. A marca britânica apresentou no mercado indiano a Speed T4, uma nova motocicleta derivada da Speed, como seu novo modelo de entrada.
A Speed T4 traz mudanças que buscam deixá-la com um preço mais competitivo, abdicando de alguns itens comuns à família 400 da marca inglesa, como o acelerador eletrônico, o controle de tração, o garfo invertido e as manetes ajustáveis. Rodas de liga leve e os freios a disco com sistema ABS de canal duplo foram mantidos.
Na Índia, o preço da Speed T4 fica cerca de 10% abaixo da Speed 400 2025. As Speed 400 e Scrambler 400 X já estão em produção na fábrica da Triumph em Manaus (AM), mas não há previsão de lançamento da Speed T4 no Brasil.
Potência adicional
A linha 2025 da Kawasaki Versys foi lançada primeiro no mercado europeu com motor atualizado de 1100 cc. A crossover tem ainda mudanças no câmbio, nos freios e na suspensão. O motor permanece sendo um quatro cilindros em linha, mas passou de 1000 cc para 1100 cc, resultando em um aumento de potência de 120 cavalos para 135 cavalos.
O sistema de resfriamento também foi aprimorado, e o modelo conta com um novo radiador de óleo, projetado para manter o motor em temperaturas ideais sob condições de uso intenso. O câmbio passou por um novo escalonamento de marchas e o “quickshifter”, que facilita a troca de marchas sem o uso da embreagem, recebeu uma evolução para atuar de forma mais eficiente a partir de 1.500 rpm.
Todas as versões do modelo agora contam com uma porta USB-C, para o carregamento de dispositivos durante viagens. O controle de tração, os modos de pilotagem ajustáveis e o painel digital atualizado são complementados por um novo aplicativo de smartphone, que permite a conexão via comandos de voz. No Brasil, a moto deverá substituir a atual Versys 1000. No entanto, não existe uma previsão de data.
Segurança na cabeça
O capacete é o item de segurança número 1 para quem ama viver sobre duas rodas. De todos os tipos, cores e grafismos, seja na hora de pilotar ou mesmo de subir na garupa, cada motociclista tem seu capacete preferido. Mas a simples utilização do equipamento pode não ser suficiente, pois é necessário escolher corretamente e fazer uso de forma correta.
Existem diferentes tamanhos e formatos de capacetes, dos abertos aos fechados, com viseira e os que necessitam de óculos, os de queixeira removível e os escamoteáveis. Segundo a Bieffe, marca italiana de capacetes que desde 1993 são produzidos pela Starplast na cidade paulista de Iracemápolis, é importante experimentar o capacete antes de comprar, verificando os pontos de pressão na testa, na nuca e nas bochechas.
O capacete deve ficar justo, mas não apertado. Pessoas que utilizam lentes corretivas devem testar o encaixe dos óculos com o capacete, a abertura e o fechamento da viseira e outros ajustes se necessário.
Já existem capacetes no mercado com abertura para acomodar as hastes dos óculos de grau, oferecendo mais conforto. Também é preciso levar em consideração o uso que será feito e o trajeto predominante, o clima e as eventuais mudanças de estação. É importante ainda trocar o capacete regularmente e após quedas ou acidentes, mesmo que não apresente danos aparentes.
TAMBÉM EM MOTO MAIS:
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.