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Primeiro capacete com acionamento automático do Brasil completa 40 anos

O equipamento da San Marino foi o primeiro com essa tecnologia a receber a certificação do Inmetro no país. Ao longo dessas quatro décadas, já foram vendidos mais de 30 milhões de capacetes

Publicado em 28/03/2023 às 15h08
Capacete Taurus Helmets San Marino 40 Anos
Capacete Taurus Helmets San Marino 40 Anos. Crédito: San Marino/Divulgação

Produzido pela empresa gaúcha Taurus Helmets, o capacete San Marino, o primeiro do Brasil com acionamento automático e a receber a certificação do Inmetro, está completando 40 anos. Ao longo dessas quatro décadas, já foram vendidos mais de 30 milhões de capacetes, e estima-se que 10 milhões estejam atualmente em trânsito. Para comemorar, a fabricante implementou algumas melhorias, como forração termoformada, pintura especial metalizada, adesivos refletivos na cor do capacete e viseira de fabricação própria, produzida na recém-inaugurada unidade de Mandirituba, no Paraná, de onde saem mais de um milhão de capacetes todos os anos.

A edição comemorativa do capacete mais vendido do Brasil será numerada e vendida apenas no e-commerce MarketMoto. A marca San Marino representa 70% do faturamento da Taurus Helmets, que tem a primeira, a segunda e a terceira colocações dentre os capacetes mais vendidos no Brasil. “O San Marino, ao longo dos anos, se tornou um clássico. Existem muitos capacetes parecidos, mas não são iguais e as pessoas reconhecem isso. Ele é sinônimo de qualidade, mas também entrega um bom custo-benefício, além de ser leve e mais adaptado ao biotipo físico dos brasileiros”, comemora Carlos Laurentis, CEO da Taurus Helmets, que produz ainda capacetes das marcas Zarref, Joy 23 e Urban Helmets.

Cromadaça

Motocicleta Triumph Bobber Crome Edition
Motocicleta Triumph Bobber Crome Edition. Crédito: Triumph/Divulgação

Inspirada no visual clássico que faz parte história da Triumph, desde o tanque cromado original da Speed Twin de 1937, passando pelas Tritons dos anos 60 e até o nascimento da geração clássica personalizada, a nova coleção Chrome Edition celebra a arte e o trabalho artesanal que fazem parte da marca britânica há mais de 120 anos. Agora, dois modelos dessa nova linha estão disponíveis, com apenas 30 unidades de cada nas concessionárias brasileiras: a Scrambler 1200 Chrome Edition e a Bobber Chrome Edition.

As motos trazem no visual diferenciado e nos detalhes exclusivos seus principais atrativos. “São motocicletas raras, que parecem verdadeiras obras de arte sobre duas rodas, além de serem muito exclusivas e bonitas”, explica Renato Fabrini, diretor da Triumph no Brasil.

Em contraste com a sua atitude e seu estilo em preto, a nova Bonneville Bobber Chrome Edition tem um elegante tanque de combustível cromado, com acabamento com uma sobreposição em Jet Black e emblemas triangulares delicadamente detalhados da Triumph. A reforma monocromática é complementada por para-lamas e painéis laterais em Jet Black com o logotipo da Bobber. Um para-lama frontal curto combinado está disponível como uma opção de acessório, que é parte do kit de acessórios Bonneville Bobber Chrome Edition.

Hora de voltar a investir

Fábrica da Yamaha na Zona Franca de Manaus
Fábrica da Yamaha na Zona Franca de Manaus. Crédito: Yamaha/Divulgação

A Yamaha do Brasil, representante nacional da marca de motocicletas criada no Japão em 1955, anunciou que investirá R$ 520 milhões no mercado brasileiro no período de 2023 a 2025. A maior parte dos investimentos, cerca de 80%, será direcionada para a redução das emissões de carbono e otimização e ampliação da capacidade produtiva da fábrica de Manaus. O novo ciclo de investimentos da empresa, que atua no Brasil desde 1970 na produção e comercialização de motocicletas, se destina à melhoria de processos produtivos internos e junto aos fornecedores, projetos de tecnologia da informação, logística e iniciativas ambientais.

No final de 2022, a Yamaha anunciou a mudança de endereço da sede do grupo de Guarulhos, onde esteve por 52 anos, para a cidade de São Paulo. O centro logístico e a área de desenvolvimento de produtos seguirão para o município de Jandira, na Grande São Paulo. “Apesar das dificuldades, o mercado brasileiro de motocicletas segue crescendo de forma sustentada. Os investimentos que serão feitos pela Yamaha refletem nossa confiança no mercado e no país”, afirma Osamu Kobayashi, presidente do Grupo Yamaha do Brasil.

A favor da corrente

Dicas de manutenção para a corrente das motocicletas
Falta de  manutenção na corrente das motocicletas pode ocasionar um acidente. Crédito: Divulgação

Uma corrente mal lubrificada pode danificar o conjunto de relação da moto e causar seu travamento, gerando riscos de originar um acidente. Os técnicos da Motul, multinacional especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, recomendam aos motociclistas quatro dicas para utilização adequada do lubrificante na corrente da moto:

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    Limpar cuidadosamente sujeiras e resíduos

    Tão essencial quanto a lubrificação da corrente, a limpeza de sujeiras e resíduos deve ser feita com calma e seguindo alguns procedimentos fundamentais – caso contrário, a lubrificação pode não ser eficiente. “Em correntes com retentores, o uso de solventes genéricos pode danificar o funcionamento do conjunto. Esses anéis de vedação podem sofrer avarias por conta de gasolina, diesel e querosene, por exemplo”, explica Caio Freitas, engenheiro de Aplicação da Motul Brasil.

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    Aplicar o lubrificante certo de forma adequada

    A utilização do lubrificante certo, uniforme e abrangente em todos os elos não pode ser escassa nem excessiva. A falta de lubrificação da corrente provoca o mau funcionamento do conjunto de transmissão, reduzindo sua vida útil, assim como o uso de lubrificante em excesso. “A aplicação exagerada de lubrificante pós-limpeza pode provocar o esparramamento do produto por outras partes, sujando para-lamas, quadro e balança, entre outros componentes, devido à rotação da roda, podendo até contaminar os pneus e interferir em sua aderência”, lembra Freitas.

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    Observar as condições da corrente com frequência

    A periodicidade para lubrificar a corrente varia bastante de acordo com o modo de uso. Condições de muita contaminação por sujeira, poeira, terra, areia ou dias chuvosos aceleram a necessidade de limpeza e lubrificação. “Em geral, é preciso acompanhar o estado da corrente semanalmente – ou diariamente em casos de uso severo – e fazer a reaplicação quando necessário”, alerta Freitas.

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    Checar regularmente o estado do conjunto de transmissão

    Os componentes mais afetados com a falta de lubrificação da corrente são a coroa e o pinhão, além da própria corrente – os três itens formam o conjunto de transmissão final ou de relação, como é popularmente conhecido. “A falta de lubrificação contribui para o aumento das folgas, reduzindo drasticamente a vida útil de todo o conjunto”, ensina Freitas. Para prevenir essa ocorrência é imprescindível verificar o estado das três peças, fazer a limpeza e a lubrificação apropriadas e verificar o conjunto após situações críticas, como chuvas.

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