Agora sim, entra em cena a emoção na disputa das finais dos campeonatos estaduais. No Carioca a dupla Fla-Flu briga pelo título. No primeiro jogo deu empate, justo resultado pelo que as equipes produziram em campo.
No primeiro tempo, o Flamengo dominou as ações sendo bem superior ao adversário, porém não conseguiu traduzir em gols a supremacia, fazendo apenas o gol de pênalti com Gabigol. No segundo tempo, após as mudanças do seu treinador Roger Machado, o Fluminense reagiu chegando ao empate com méritos.
Na minha cabeça ficou uma dúvida. Porque o Flamengo tendo um time e plantel bem superior ao Fluminense não conseguiu traduzir em campo essa superioridade? Ah! Uma hipótese seria a velha máxima de que em clássicos não existem favoritos. É verdade! Em geral, os jogadores do time teoricamente inferior colocam nestes jogos aquele algo mais nas atuações e conseguem igualar o desempenho do time em campo.
Mas o que me chama a atenção neste duelo é justamente a diferença técnica entre as equipes. Ou seja, a minha conclusão é de que o time do Flamengo teve um desempenho aquém da expectativa, cometendo falhas frequentes na sua zaga.
Considero, ainda, o Rubro-Negro favorito ao título, mas seus jogadores terão que colocar em campo a mesma disposição demonstrada pelo Tricolor das Laranjeiras. Lembro bem das palavras dos técnicos que tive na minha vida esportiva: “Nome sozinho não ganha jogo, é preciso aliar disposição e entrega para poder chegar ao objetivo“. Fica a dica.
TAÇA RIO
Na disputa entre Botafogo e Vasco da Gama pela Taça Rio, que dará ao vencedor um prêmio de R$ 1 milhão, o time da Colina saiu na frente ao vencer o primeiro jogo. Aliás, o gol sofrido pelo Botafogo nasceu de uma falha do zagueiro Souza, no detalhe que costumo alertar para essa ansiedade dos técnicos atuais em fazer com que seus jogadores saiam jogando, evitando dar chutões.
Pela minha visão de futebol, não adianta o treinador forçar jogadores que não tenham técnica e habilidade a saírem jogando. Na dúvida amigo, o melhor é dar um chutão para frente, pois enquanto a bola estiver lá no ataque, o time não corre perigo de sofrer gol. Às vezes o futebol é simples, porém alguns costumam e gostam de complicar.
PAULISTÃO
Pelo Campeonato Paulista, Palmeiras e São Paulo chegam a decisão. No momento acredito que o verdão seja, no Brasil, o time mais perigoso de ser enfrentado. É uma equipe que se defende muito bem e tem no seu contra-ataque rápido a arma letal para derrotar seus adversários.
Terá pela frente um novo São Paulo, bem treinado pelo argentino Crespo, voltando a jogar bem com a mescla de jovens talentos produzidos na base com os mais experientes. Não tenho dúvidas que será um bom duelo em campo, principalmente pelas formas distintas de jogar das duas equipes.
Abro um parênteses em especial para tecer elogios ao experiente zagueiro Miranda, que está desfilando sua elegância em campo e dando a tranquilidade que faltava ao time no setor defensivo, e ao técnico Crespo que escala Daniel Alves na sua devida posição.
CAPIXABÃO
Rio Branco de Venda Nova e Real Noroeste chegam a decisão com méritos de eliminar seus adversários nas semifinais com autoridade. O Real teve boa presença durante a partida e, com maior competência nas penalidades, eliminou o Vitória, que não conseguiu repetir suas melhores atuações jogando no Salvador Costa.
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Já o Rio Branco-VN, o time de melhor pontuação no campeonato, mostrou a sua força jogando em seus domínios. Com muita volúpia de jogo foi bem superior ao seu xará. Pelo retrospecto das duas equipes na competição, o Rio Branco leva uma ligeira vantagem nas partidas finais e brigará pelo bicampeonato.
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