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Coronavírus: França exige novo documento para capixaba sair de casa

Pós-doutora em Linguística, Luciana Moraes fala de surto de Covid-19 na França, onde vive atualmente com a família, e exibe novo documento que polícia exige a qualquer cidadão que saia do isolamento no país

Publicado em 24/03/2020 às 13h54
Coronavírus: Governo da França exige novo documento para cidadãos saírem de casa e deixarem isolamento. Crédito: Luciana Moraes
Coronavírus: Governo da França exige novo documento para cidadãos saírem de casa e deixarem isolamento. Crédito: Luciana Moraes

Desde que o surto do novo coronavírus  foi considerado pandemia mundial, para que qualquer cidadão possa sair de casa sem ter maiores dores de cabeça, na França, é preciso que ele carregue consigo um novo documento obrigatório. No arquivo, o próprio indivíduo assume responsabilidade por deixar o isolamento domiciliar. 

Na ficha, é necessário que o residente justifique o motivo de estar na rua, como conta a capixaba pós-doutora em Linguística Luciana Moraes à coluna. Atualmente, ela vive no país da Europa com a família, mas tem evitado sair de casa.

“A gente baixa e preenche. Tem de portar um sempre que sair de casa. A polícia pede o documento quando te encontra na rua, no ônibus...”, relata.

O governo francês anunciou, na televisão, sobre a obrigatoriedade do documento. O arquivo fica disponível para ser impresso e preenchido à mão via site da administração pública.

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“Parte da população está meio surtada, com medo de faltarem mantimentos. Então (o documento) é uma forma de obrigar as pessoas a pensarem no motivo que as faz saírem de casa”, destaca a pós-doutora.

A pós-doutora em Linguística e professora capixaba Luciana Moraes (à direita) vive na França, atualmente, com a família. Crédito: Arquivo pessoal
A pós-doutora em Linguística e professora capixaba Luciana Moraes (à direita) vive na França, atualmente, com a família. Crédito: Arquivo pessoal

JUNTOS PELO ÁLCOOL GEL: A SOLIDARIEDADE

Já que falamos em corrida às prateleiras, vai aqui um registro simpático que uma amiga da coluna presenciou na última semana, em um supermercado da Mata da Praia, em Vitória.

Antes que o estabelecimento abrisse as portas, duas mulheres conversavam na porta do local sobre a proliferação dos casos de Covid-19 no Estado. Uma delas disse à outra que não estava encontrando álcool em gel e demonstrou preocupação.

Assim que o supermercado abriu, a solidária senhora conseguiu encontrar e apanhou dois frascos do produto para entregar à recém-formada amiga, para que a família dela também se protegesse.

“Mas a senhora que encontrou o álcool gel e estava levando para a outra mulher ficou com o carrinho de compras dela agarrado ao corpo. Estava com medo de que outro consumidor pegasse algo que ela já havia escolhido”, conta a amiga da coluna.

Aqui, então, a prova de que álcool gel realmente pode estar faltando no mercado. Mas a solidariedade que o brasileiro tem, indiscutivelmente, sobra. 

Supermercado cheio: sindicato aponta risco de contaminação. Crédito: Divulgação
Supermercado cheio: sindicato aponta risco de contaminação. Crédito: Divulgação

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