Desde o início de abril, Danielle Nazário conseguiu vender cerca de 600 máscaras por preços que variam entre R$ 5 e R$ 7 cada. Com o dinheiro, a ex-Ana Júlia - nome que usava quando era garota de programa - compra cestas básicas e as distribui entre quem acabou sendo afetado pela crise gerada em meio à pandemia do novo coronavírus no Espírito Santo.
Para quem não lembra, em 2014 ela se envolveu na maior polêmica após estampar outdoor na Terceira Ponte para oferecer seus serviços na prostituição. Sem esconder o passado de profissional do sexo, agora ela dá é show de solidariedade e empatia com o projeto que, até agora, já distribuiu centenas de kits com alimentos e produtos de primeira necessidade a família capixabas necessitadas.
Depois de se converter e de largar a vida da prostituição, há cerca de quatro anos, Danielle virou costureira e passou a ganhar dinheiro com a nova habilidade, como A GAZETA já noticiou em março deste ano. Ao menos neste período de pandemia, a coluna não pode dizer que a costureira está ganhando dinheiro - no sentido mais usado da expressão. Mas que a atitude é no mínimo digna de muito prestígio e respeito, isso é!
"(Já vendi) umas 500 ou 600 máscaras, glória a Deus! Vendo para doar cestas básicas. Logo no início, distribuímos, eu e um outro grupo, mais de 200 kits só de verdura e legumes para pessoas que estavam precisando", fala, em bate-papo com este colunista. A maior parte das doações, por enquanto, foi distribuída em Gurigica, morro do Jaburu e região, em Vitória.
A costureira não pretende parar com a boa ação e seguirá com o trabalho por tempo indeterminado.
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