Não tinha uma pessoa da fila A de qualquer desfile ou evento fashion do Espírito Santo que não comentava sobre a beleza de Tiago Garcia. Quem frequentava Vitória Moda, por exemplo, sabe do que a coluna está falando.
O bonitão, entre as personalidades que eram habitués do meio, era chamado de “Olho de Xenon”, uma brincadeira com a cor azul vibrante dos olhos do modelo. “(Risos) Não sabia dessa! Também me chamam de Jesus Led, mas em tom de brincadeira, de elogio, levo numa boa”, brinca, indicando que alguns admiradores enxergam semelhança com o modelo e DJ Jesus Luz.
Mas esse assédio todo é até encarado de forma positiva pelo modelo do Espírito Santo de 1,88 m de altura e 85 quilos. “Por mais incrível que pareça, me senti mais assediado na Turquia, um país com cultura completamente diferente, muçulmano... Mas não me incomoda. Pelo contrário, eu gosto. Aí, já faço amizade, já converso com todo mundo (risos)”, defende.
Desde janeiro, ele está fazendo o maior sucesso no México. Isso depois de fazer um tour profissional entre Chile e Turquia, em 2019. Natural de Ipatinga, em Minas Gerais, ele se mudou para o Espírito Santo bem novo e acabou dando os primeiros passos da fama no Estado.
“O primeiro trabalho, se for contabilizar, foi quando eu tinha 3 anos de idade. Minha mãe sempre me colocava para fazer desfile no ‘Xou da Xuxa’, desfile dos paquitos... Eu e meu irmão. Mas seguir a carreira como profissão só eu mesmo”, lembra ele, que hoje tem 36 anos, é solteiro e é pai de uma menina de 14 anos e um menino de 3. Os filhos moram em Vila Velha com a mãe.
Com carreira gerenciada por Anderson Bonella, booker que dirige agência de modelos no Espírito Santo, Tiago ainda pretende alçar voos mais altos.
“A agência do Anderson é minha agência mãe. Para o ano que vem, se tudo der certo, já estamos em contato para trabalhos no Peru, Itália, Estados Unidos, África do Sul... E fico muito contente e otimista, porque reassumi a carreira de forma mais profissional há uns dois anos e meio, quando passei temporada em São Paulo e recebi os convites internacionais”, conta ele, que é formado em Direito.
Ele acabou se formando em um período que tratava dos trabalhos com a imagem em segundo plano. “Morava em Vitória e não tem mercado para modelo sobreviver disso. Lá, qualquer um é modelo. Você ganha R$ 250, enquanto em São Paulo, no mesmo nível, o salário é de R$ 5 mil, R$ 6 mil. Então, sempre tive um trabalho fixo e modelava. Fazia muita ação com RPacheco e Vitória Moda, que sempre foram parceiros diferenciados”, relembra.
A BELEZA CONTRA O CORONAVÍRUS
Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, Tiago continua trabalhando normalmente. Quando atendeu à coluna, por telefone direto da Cidade do México, ainda contou que estava prestes a fazer uma viagem a trabalho para Guadalajara.
“Faço muito editorial para e-commerce e eles estão bombando neste período. Saio com cabelo e maquiagem pronta de casa. Quando chego ao estúdio, só tem eu, uma produtora e o fotógrafo. Fora que aqui [México] já estamos em reabertura gradual”, detalha.
A parte mais difícil, segundo ele mesmo conta, é a saudade dos filhos e família. “Isso desmotiva um pouco de estar nessa vida ‘nômade’. Mas eu amo ficar sempre viajando, conhecendo pessoas novas, aprendendo novas culturas e idiomas”, frisa.
Neste período, o bonitão também mantém o foco nos cuidados com o corpo. “Para o mercado internacional, sou ‘new face’ apesar da idade. Faço casting até em categorias de 28 anos. Tenho uma rotina de cuidados com a pele, cabelo, corpo... Tem que cuidar porque meu corpo é meu material de trabalho atualmente”, pondera.
Tiago Garcia, modelo mineiro e bacharel em Direito que fez fama no Espírito Santo
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