Desde que Gizelly gerou polêmica no jogo da discórdia, na noite desta segunda (6), ao brigar ao vivo com Babu no “BBB 20”, o público está sem entender o porquê de a advogada de Vitória ter se irritado tanto com a afirmação do ator em torno do tema “agressão”.
Para quem não lembra, Babu em determinada ocasião chegou a dizer que, se fosse mais novo (hoje o brother tem 40 anos de idade), ele iria até agredir Daniel, já eliminado do jogo, por sua infantilidade. Foi este episódio que provocou a ira de Gizelly durante a dinâmica do reality.
O que pouca gente sabe é o que contou Márcia Machado, mãe da capixaba, na noite desta terça (7), para a coluna. “Gizelly deve ter se sentido tão mal com a história que se sentiu pressionada a ponto de falar algo que eu nunca falei, que foi da agressão que eu já vivi”, soltou.
A empresária e produtora rural de Iúna, no Espírito Santo, lembrou de diversas noites em que foi agredida pelo então marido, que morreu quando Gizelly tinha 6 anos de idade. Até então, nunca havia tocado no assunto por vergonha e, à época, agiu da mesma forma: escondendo tudo e sem registrar denúncia.
“Eu nem queria mais tocar nesse assunto, mas a realidade que eu e ela vivemos, só Deus sabe. E eu estou dizendo isso para falar que minha filha não é ‘rapariga’ e nem está falando mal do Babu. Ela só não suporta ouvir de ninguém a palavra ‘agressão’, porque já sentiu esse mal na própria pele”, disparou.
“FOI UMA TRAGÉDIA”
Márcia confidenciou, em bate-papo com este colunista, que os primeiros episódios de violência aconteceram quando ela ainda estava grávida de Gizelly. Tentando proteger a filha dentro do próprio ventre, ela falava: “Só não bate na minha barriga, não bate na minha filha”.
“Até hoje, depois de anos, não consegui refazer por completo minha vida pessoal por conta de tudo que já passei. E ver o Babu se vitimizando, aos 40 anos, lá dentro é muito injusto. Enquanto ele se vitimiza depois de fazer novela na Globo, Gizelly foi vítima de agressão quando estava no meu ventre, na roça, colhendo café”, afirmou.
A produtora rural e empresária também contou que, por diversas vezes, a advogada presenciou momentos em que o pai batia na mãe e que, mesmo diante da situação trágica, não podia fazer nada. “Por isso ela não suporta violência”, justificou.
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