A quarta edição do projeto Made in ES foi lançada ontem durante um café da manhã do ES500 anos, uma realização do Governo do Estado em parceria com o setor produtivo, por meio do ES em Ação e da sociedade civil, com foco no desenvolvimento do Espírito Santo até 2035.
Criado pela Rede Gazeta, o Made in ES tem o objetivo de potencializar a economia local e os empreendimentos capixabas. O tema central deste ano é Inovação, e a ideia é incentivar a cultura inovadora e sustentável nas organizações, além de valorizar as empresas que se preocupam com esse ecossistema.
A primeira temporada do projeto abordou as empresas geradoras de emprego e receita. Na segunda, os líderes inovadores que estão à frente de grandes empresas; e a terceira contou histórias de pequenos e microempreendedores inspirados pelos gigantes.
Pelo quarto ano consecutivo, um programa de TV abre o projeto que já se tornou símbolo do Espírito Santo empreendedor. Repetindo o sucesso das temporadas anteriores, a jornalista Gabi Manganeli será novamente a apresentadora do programa. Dessa vez ao lado do repórter do Estúdio Gazeta, Douglas Motta.
Uma página especial no site A Gazeta também reunirá todos os conteúdos produzidos, e a Revista Made In ES fechará a edição 2024 com reportagens aprofundadas sobre as empresas que compõem o ecossistema capixabas de inovação.
Tecnologias Emergentes
Janc Lage, diretor de Tecnologia, Gente, Gestão e Inovação do Grupo Águia Branca, e Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech e fundador da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), participaram de um painel sobre Tecnologias Emergentes.
Janc destacou que o Espírito Santo tem apresentado um crescimento gradual e está no radar de empresas públicas e privadas do mundo inteiro. “Vejo que tem muita coisa sendo produzida dentro das empresas e nos centros acadêmicos. Uma forma que temos de catalisar isso é usar mais dos hubs de inovação. Lá fora isso já tem sido feito com grupos multidisciplinares e isso nada mais é que a agregação de elementos de várias entidades. Por isso, eu acredito que eles podem nos ajudar a produzir com foco no futuro”.
Gustavo Caetano, da Samba Tech, ressaltou que inovar é resolver problemas de forma simples, e pontuou que o ecossistema no Estado é robusto e tem grande potencial.
“Primeiro, porque o Estado tem excelentes universidades, tem boa mão de obra e uma qualidade de vida que é superatrativa para talentos. Além disso, o Espírito Santo tem uma capacidade industrial e logística que são um berço para inovação. Esse é um grande desafio para o nosso país, e aqui você tem a oportunidade de trazer pessoas e empresas extremamente inovadoras. Então, acho que vocês estão no caminho certo: o Espírito Santo é uma referência no país, principalmente na atratividade para startups e novos negócios”, frisou.
Nailson Dalla Bernardina, diretor-presidente do movimento Espírito Santo em Ação, afirmou que, até 2035, vislumbra um Espírito Santo cada vez mais competitivo, atuante como um dos melhores Estados da Federação, referência na atração de investimentos e um ótimo local para se viver e empreender.
“Se a gente fosse fazer uma analogia, o Espírito Santo pode ser como Singapura. Aqui no Brasil, é um sonho, mas nós podemos trabalhar para que a gente consiga potencializar tudo aquilo que tem de bom aqui no Estado. O evento de hoje discute como a sociedade pode fazer a adoção das tecnologias emergentes para poder propiciar um salto de produtividade. Estamos muito motivados com esse planejamento de toda a sociedade, mas, principalmente, porque o Espírito Santo tem condições, de forma organizada, de dar esse salto para entregar para a sociedade um Estado cada vez mais produtivo, dinâmico e seguro até 2035”, ressaltou.
O secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, reforçou a importância da contribuição de todos na construção do Plano ES 500 Anos.
Álvaro Duboc
Secretário de Estado de Economia e Planejamento
"O Espírito Santo é um Estado que tem a cultura de planejamento e de diálogo com a sociedade. A estabilidade institucional que temos aqui é difícil encontrar em outros locais. Temos que entender a trajetória que precisamos fazer até 2035. E, para planejarmos esse futuro, é fundamental ouvirmos as pessoas."
Para o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, o Espírito Santo está na vanguarda do cenário de inovação brasileiro com um ecossistema muito forte.
“Nós importamos inovação para diferentes setores e queremos mostrar isso. Inclusive, aqui no Estado temos o Vale da Moqueca, uma alusão ao Vale do Silício. O nosso ecossistema está muito forte e isso se desdobra na melhoria do ambiente econômico. O Espírito Santo tem condições de, por meio de um planejamento bem objetivo, se manter na vanguarda da inovação”, reforçou.
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