Meu querido diário... Como todos sabem, adoro fazer amizades pelas redes sociais. Aliás, se você quiser ser meu amigato ou amigata, aumigo ou aumiga, no Instagram, é só me procurar lá (@eobicho_ag). Vou adorar dividir minhas postagens com você.
Uma dessas amizades que eu amo de paixão é a Maya (@mayasurfdog), que tem mais de 32 mil seguidores. Adoro acompanhar suas aventuras pelo mar (veja vídeo no final da matéria). Daí, resolvi conversar com seu “pai”, o surfista Gilson de Moraes Junior, que mora em Marataízes.
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Gilsinho, como é mais conhecido, me contou que sua parceria com Maya começou há uns quatro anos, quando ele conheceu o Bono, do Rio de Janeiro, cinco vezes campeão mundial de surf dog.
“Eu sempre gostei de animais, e o Bono foi minha inspiração para adotar a Maya, uma Australian Cattle Dog, mais conhecida no Brasil como Boiadeiro Australiano. Precisava de um cão cheio de energia e corajoso, e essa raça tem essas características”.
A Maya chegou para o Gilsinho com 40 dias. “Depois das vacinas e da vermifugação, já fomos para a praia, ela correu para o mar e já saiu nadando”, lembra. “Hoje, ela é a única surf dog do Brasil que compete nas quatro categorias: comigo na prancha de surfe, comigo surfando com remo, com dois dogs (no caso ela e Bono) na mesma prancha, e sozinha na prancha. Já temos dois títulos mundiais, de 2018 e 2019, do campeonato na Califórnia”.
Que máximo, né? Já pensou eu em cima de uma prancha? Acho que vou contratar Maya para me ensinar a surfar (risos).
As aventuras da cadela surfista capixaba Maya
Gilsinho me contou, ainda, que este ano estava programado um projeto onde ele e Maya velejariam de kitesurf por 30 quilômetros, de Anchieta a Marataízes. “Devido à pandemia, tivemos que adiar. Mas logo que tudo isso passar vamos realizá-lo. A ideia é entrar para o Guinness World Records”.
Foi Gilsinho mesmo que ensinou alguns comandos para a Maya. Gente, vocês precisam ver os pulos que ela dá quando está na praia! É impossível resistir às aventuras de Maya nas redes sociais!
Como a pandemia está impedindo os campeonatos presenciais, Gilsinho já se inscreveu em um que este ano vai ser realizado virtualmente. “Não é o mundial, mas também é realizado na Califórnia. Por conta da Covid-19, os inscritos terão que fazer um vídeo para participar. Eu sempre surfo com a Maya lá na Praia do Barrote, em Jacaraípe, na Serra, e vou gravar meu vídeo lá”.
A gente aqui, claro, vai ficar na torcida. Para quem gosta de surfar e quer incluir seu “filho de quatro patas” nessa aventura, Gilsinho diz que está à disposição em seu Instagram para dar dicas. “O bom é começar primeiro em uma lagoa, depois ir para um mar de ondas pequenas. Isso para evitar qualquer trauma, tudo precisa ser feito devagarinho”, ensina.
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