Meu querido diário... Lembra do cachorrinho Tucson (@tucsonprime), que foi adotado e vive em uma concessionária da Serra? Aquele que após virar “cãosultor” da marca ficou tão famoso que de 100 seguidores no Instagram passou para 150 mil em poucos dias?
Histórias como essa merecem destaque, principalmente para incentivar outras empresas a fazer o mesmo. Emerson Mariano, gerente da loja, conta que nunca imaginou que o ‘cãosultor’ ficaria tão famoso. “Após essa repercussão toda, ele ganhou adestrador, spa todos os finais de semana e veterinário exclusivo”, conta Emerson.
Eu, Chloé, fico muito feliz em ver histórias assim. “A intenção era apenas dar um lar ao Tucson. Na verdade, nós que fomos adotados, porque a produtividade e a interação dos funcionários, desde que ele chegou, aumentou”, conta Emerson.
Ele explica que o objetivo é reverter essa fama do Tucson para a causa animal. “Ele está recebendo ração, remédios, entre outras coisas, e tudo está sendo revertido para as ongs e protetores que resgatam animais de rua e precisam de doações”, diz Emerson.
Quem diria, existem outros “cãosultores” capixabas. Um deles é o Speed, (@speedracerdog), de uma loja que vende veículos em Vila Velha. “Em 2017, ele invadiu a loja e se escondeu embaixo de um carro. Assim que conseguimos tirá-lo de lá, o levamos ao veterinário, pois ele estava bem maltratado. Logo ficou bom, o castramos e colocamos para adoção, mas ninguém se interessou e ele foi ficando e, claro, acabamos nos apaixonando”, conta Karina Veiga, dona da empresa.
Ela explica que ele é o “cãopanheiro” de todos os funcionários da loja. “O pessoal conversa com ele e sempre separa um pedaço do lanche para o Speed. Ele tem um cantinho separado no escritório e recebe todos os clientes, é muito mansinho”.
“Speed é nosso ‘cãopanheiro’ de todas as horas. Já foi duas vezes para os Estados Unidos. Na primeira, passou três meses lá para acompanhar o nascimento de minha filha, e nessa estada visitou várias concessionárias de carro, como a Ferrari”, lembra Karina.
Já em uma distribuidora de produtos para animais na Serra, os “gerentes” do galpão são o Catito e a Branca que também apareceram por lá e ficaram. O dono da empresa, David Manoel Zanotti Soares, conta que os dois são a alegria dos funcionários e que, com a presença deles, diminuiu muito o estresse no trabalho. “Tudo começou a fluir melhor com a chegada dos vira-latas”.
Segundo David, Catito é mais espevitado, e o protetor do galpão. “O sentimento de proteção dele é muito grande, então, os clientes precisam chegar de mansinho. Qualquer movimento brusco, ele late, principalmente se for comigo. Já Branca, gosta de ficar na dela”.
Essas três histórias são um exemplo de como um animal de estimação faz bem, tanto morando dentro de casa, quanto fazendo parte da equipe de uma empresa. Que ela inspire outras pessoas e empreendedores a adotar um pet. Acredite, os benefícios são muitos. Pelo menos minhas mães que me adotaram e também a Frida não têm do que reclamar. Lambeijos.
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