Meu querido diário… Você sabia que bem antes das redes sociais, os felinos já faziam muito sucesso? Tanto, que artistas conhecidos no mundo inteiro declararam o amor aos seus gatinhos através de suas obras. Hoje, vou falar de alguns deles:
1 - Louis Wain: Esse pintor inglês ficou famoso por suas pinturas antropomórficas de gatos. Uma obra antropomórfica tem aspecto ou aparência semelhante ao da espécie humana. Sua biografia conta que ele sofria de uma doença psíquica, que ficou perceptível na evolução de seu trabalho. Seus gatos psicodélicos chamam a atenção. O artista foi presidente do Clube Nacional de Gatos de seu país e era engajado na causa animal.
2 - Suzanne Valadon: De origem francesa, foi a primeira mulher a ser admitida na Sociedade Nacional de Belas Artes. Adorava pintar seu gato favorito: Raminou. Ela foi modelo de alguns pintores famosos, como Pierre-August Renoir e Henri de Toulouse Latrec, quando ao observá-los e aprender as técnicas dos artistas, começou a criar as suas próprias pinturas.
3 - Edward Gorey: Ilustrador americano, ficou famoso por seus temas macabros e um senso de humor sombrio. Era apaixonado por seus gatos, mesmo que eles tenham destruído, como contou, algumas de suas obras. Cuidou dos felinos por mais de 60 anos, e antes de morrer deixou a maior parte de sua herança para uma organização que cuidava de animais.
4 - Henriëtte Ronner-Knip: Pintora belga-holandesa, era muito conhecida por suas obras onde os felinos eram os protagonistas, principalmente nas cenas em que eles brincavam, um tema favorito na era vitoriana. Uma curiosidade: fez tanto sucesso que as pessoas faziam fila para fazer um retrato de seus animais de estimação.
5 - Théophile Steinlen: Esse pintor franco-suíço ficou famoso ao criar cartazes icônicos para La Compagnie Francaise, que anunciava um centro de treinamento boêmio, que parece ter sido o primeiro cabaré da era moderna, chamado “Le Chat Noir” (o gato negro), em Montmartre, paris, que abriu as portas em 1881. Esse cartaz foi feito em 1896 para divulgar a turnê das apresentações da trupe do local por outras cidades e o sucesso foi tão grande que hoje é reproduzido em todos os tipos de produtos possíveis mundo afora.
6 - Utagawa Kuniyoshi: É um pintor, desenhista e xilógrafo japonês famoso por suas estampas de pessoas e animais. É conhecido como o precursor dos mangás no Japão. Ele tinha muitos gatos em seu estúdio que serviam de estudos ou como personagens de histórias. Este tríptico mostra 55 gatos na rota da trilha Tokaido, cada um indicando o nome da estação.
7 - Andy Warhol: Pintor e cineasta americano, foi, sem dúvida, um grande pet lover. Ele e a mãe moravam em um minúsculo apartamento em Carnegie Hill, no Upper East Side, em Manhattan, e viviam cercados por gatos, cujos nomes eram todos Sam, com exceção de uma gata chamada Hester. Em 1954, os dois lançaram um livro em edição limitada, o “25 Cats Name Sam and One Blue Pussy”. A grafia do título saiu incorreta - o certo era Named -, mas Andy decidiu deixar assim, por considerar moderno. Foram produzidas apenas 190 cópias.
8 - Marc Chagall: O pintor francês de origem russa não incluiu muitos gatos em suas obras, mas existem uma dezena de quadros em que os felinos são protagonistas. Em alguns, eles aparecem como parte da família. Depois, começou a dar a eles traços humanos, tanto em suas personalidades, quanto em seus rostos e posturas. Em 1913, pintou “Paris através da janela”, um gato com cara de humano, quase em primeiro plano, olhando a Torre Eiffel, uma obra cheia de símbolos, com um homem de dupla face, outros flutuando, e um trem invertido.
9 - Fernando Botero: O artista colombiano fez várias pinturas e esculturas de gatos, sempre muito gordos. Suas esculturas representando felinos pesam pelo menos uma tonelada e estão espelhadas em algumas vias públicas e já sofreram depredações, em uma delas, na Colômbia, desapareceram os bigodes.
10 - Jan Steen: Pintor neerlandês do século XVII, suas obras tinham como tema principal a vida cotidiana, muitas delas sugerem ao espectador que adote uma vida lúdica, embora também moralizante, com um resultado sempre hilário. Esta, que se chama “The Dancing Lesson”, mostra crianças ensinando um felino a dançar. Foi um dos artistas mais populares do Barroco Holandês no século XVII.
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