Meu querido diário… Assim como os humanos, nós, os animais, também estamos propensos a desenvolver câncer. E olha que legal, hoje, no Boulevard Shopping Praia da Costa, em Vila Velha, a partir das 17 horas, vai acontecer o 4º Outubro Pet Rosa, que tem como objetivo conscientizar os donos de cães e de gatos sobre a prevenção da doença.
O evento, uma iniciativa da Vida Animal - Farmácia Veterinária de Manipulação, contará com várias programações, incluindo algumas palestras muito interessantes. Confesso, a que mais estou interessada que minhas “mães” assistam é a da Dra. Camila Rivas, “A importância de compreender seu gato”. Não que minhas “mães” deixem de nos entender, eu e Frida, mas de vez em quando o “bicho pega aqui em casa”.
Sabe, é muito importante entender o câncer nos cães e gatos, por isso conversei com a veterinária Letícia Misságia Motta. Segundo ela, assim como nos humanos, as causas de câncer nos animais são variáveis, e podem ser genéticas (predisposição racial), hormonais ou ambientais (radiação ultravioleta).
"Nos cães e gatos os tumores com maior incidência são os de cadeia mamária e o cutâneo. Além destes, os felinos também apresentam grande incidência de linfomas, principalmente os FELV positivos", explica.
Segundo Leticia, a doença atinge mais os animais idosos, mas podem afetar também os mais jovens. "Existem formas de prevenção para alguns tipos de câncer como a castração e o uso de protetor solar. O mais importante é fazer o diagnóstico precoce".
Na maioria das vezes, de acordo com ela, é mais fácil para os tutores identificar o cânceres cutâneos e os de cadeia mamária. Já os outros tipos acabam sendo diagnosticados apenas com exames complementares. "Por isso, consultas periódicas são a melhor forma para uma abordagem precoce e maior chance de cura para o paciente".
É bom lembrar, sempre, que o médico veterinário é o profissional capacitado para interpretar sinais clínicos suspeitos (aumento de volume cutâneo ou mamário, lesões de pele, nódulos, falta de apetite, dificuldade de respirar, entre outros) e assim chegar a um diagnóstico, definindo a melhor conduta terapêutica, podendo lançar mão de cirurgia, quimioterapia ou até outros tipos de tratamentos mais específicos.
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Aqui em casa, minhas "mães" estão sempre cuidando da minha saúde, e da Frida também. É bem verdade que a gente morre de medo desse tal de veterinário, mas já percebemos que é importante, pelo menos uma vez por ano, fazer alguns exames. A Frida até que fica quietinha, mas eu faço um escândalo, e coloco o consultório de cabeça pra baixo (miauf!). Lambeijos.
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