Esse é um assunto de muitas reflexões, porque continuaremos a falar de gordofobia. Esses dias pude assistir um vídeo de uma nutricionista gorda, falando sobre o preconceito sofrido em sua área por não estar com o peso ideal que a sociedade espera que ela tenha.
Outro caso aconteceu com o modelo plus size Felipe Campos, que teve sua imagem usada indevidamente pelo youtuber Léo Stronda, para fazer uma comparação pejorativa sobre o que um profissional da saúde e esportes não deve ser.
A gordofobia enraizada é algo tão problemático na sociedade, ao ponto do corpo ou peso de alguém ser usado como parâmetro de credibilidade no exercício das profissões.
O peso de uma nutricionista não interfere no seu conhecimento de poder informar ou orientar outras pessoas. O corpo ou peso de alguém jamais deverá ser usado como exemplo para justificar os conhecimentos e competências na realização de qualquer trabalho.
EMPATIA
Talvez você questione: “Como irei confiar em uma profissional da saúde acima do peso ou que não se cuida?”. Aí entramos na habilidade de não sermos empáticos.
Na nossa falta de clareza deixamos de perceber que todos somos passíveis de passar por algumas questōes com os nosso corpos, inclusive o profissional da saúde. E que essa questão talvez não incomode o próprio, mas desagrada você, porque somos levados a se incomodar com o corpo alheio.
A relação corpo e competência é inexistente. É apenas o reflexo do nosso preconceito e da insistência em medir o outro através das nossas regras de credibilidade, o que é uma grande hipocrisia.
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