Se tem uma coisa que nós mulheres adoramos fazer é chegar em casa e desabotoar o sutiã. Não existe sensação melhor, que liberdade maravilhosa! Em épocas de isolamento, tenho certeza que o sutiã tá escondidinho na gaveta não é mesmo? Até porque, em casa o que mais queremos é conforto.
Será que a gente consegue aposentar esse sutiã? Por que ele se transformou em um objeto feminino “obrigatório” ?
Se a gente for buscar a história do sutiã, vamos encontrar algumas informações bastante curiosas. Uma criação com o intuito de moldar, diminuir e esconder nossos seios, foi se aprimorando ao longo das décadas e nos tornando reféns da tal “sustentação”.
Sim, eu digo reféns, porque é o que somos. Porque somos reféns do esteriótipo.
Já obtivemos a informação científica que o uso do sutiã não vai impedir que a gravidada atue no passar dos anos. Ele vai cair. Ele já caiu. E tá tudo bem, mas se quiser colocar silicone, tudo bem também.
A grande realidade é que o uso do sutiã ultrapassa nossa vontade de se sentir livre e muitas vezes confortável, porque usá-lo é quase uma “conduta social”. Se a gente não usa, ele cai; se a gente não usa, vão olhar; se não usa, é feio! 2020, tabu.
Mas calma! Esse texto não é um movimento “queimem os sutiãs”, mas é uma reflexão para que nós mulheres entendamos que a nossa liberdade também vale.
Se a gente se sente presa a esse esteriótipo do sutiã e do peito pra cima, que a gente desconstrua aos poucos essa ilusão, e se permita fazer menos uso quando acharmos, claro, que nos convém.
Eu sei que você está adorando ficar sem sutiã em casa. Então que comecemos a olhar pros nossos seios não como cargas, mas com sentimento de pertencimento.
Peito empinado, peito caído, peito grande, peito pequeno, peito com silicone , peito sem silicone.
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Todo peito é lindo! E, mais ainda, livres.
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