A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo, referência nacional e internacional no campo da medicina, lança dezembro, em três capitais do país - Rio, São Paulo e Vitória - , o livro "Um tempo para não esquecer", sobre a experiência durante a pandemia da Covid-19. Em Vitória, a médica capixaba autografa a obra no dia 16 de dezembro, às 18h30, na galeria Via Thorey, em Jardim da Penha.
Desde o início das contaminações pelo novo coronavírus, a médica acompanhou de perto, como médica e pesquisadora especializada, as repercussões clínicas, os efeitos sociais e os esforços da comunidade científica para encontrar vacinas capazes de conter a vertiginosa propagação da Covid-19. Tornou-se referência nacional ao comentar na grande imprensa, com segurança, lucidez e empatia, os desafios e desdobramentos da pandemia que mudou o curso do planeta.
O livro, que reúne textos escritos semanalmente para o jornal "O Globo", constituem uma espécie de diário que documenta no calor e estupor dos acontecimentos a visão da ciência em sua essencial missão humanista.
A obra tem prefácio de Domício Proença Filho (ABL), posfácio do doutor J.J. Camargo (Academia Nacional de Medicina – ANM), e textos adicionais de Nísia Trindade Lima (Fiocruz) e Nélida Piñon (ABL).
Nísia Trindade Lima
Presidente da Fiocruz
"Ao aliar qualidade literária à generosidade de divulgar conhecimentos científicos de forma acessível, o conjunto de artigos reunidos nesta obra testemunham que a medicina pode ser, ao mesmo tempo, arte de cuidar e o compromisso com o bem-estar coletivo. Com a sua defesa clara e eloquente do recurso às melhores evidências científicas para a definição de políticas públicas capazes de fazer o país superar a grave crise sanitária, social e humanitária causada pela pandemia, a autora nos convida a trilhar caminhos de renovação de um projeto generoso para o futuro da saúde e da sociedade."
Nélida Piñon
Escritora e integrante da Academia Brasileira de Letras
"Sem dúvida Margareth Dalcolmo ocupa lugar proeminente no panteão da medicina brasileira. Sua batalha diária tem dimensão moral, encarna a crença nos valores quase teológicos da ciência. Pronta a expor-se no aras do sacrifício e sorrir sob o impulso do seu espírito público. Nesses dois anos, sob os domínios da praga, Margareth nunca se ausentou. Sob o manto da generosidade e do seu talento, fez-nos confiar na salvação. Marcou no tempo e na história o retrato de uma cientista brasileira inesquecível. Somos-lhe eternamente gratos."
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