Queridos leitores. Com muita satisfação e alegria, hoje, estreio como colunista neste renomado e tradicional jornal do nosso Estado.
E para iniciarmos a conversa, acredito que o tema desta coluna de estreia será de muito proveito para vocês: “Pequenos defeitos, grandes prejuízos: como um problema simples de resolver pode acabar custando caro!”.
Todos sabem que a manutenção preventiva do veículo é sempre a opção de menor custo. É aquele velho ditado: “prevenir é melhor do que remediar”. Contudo, com a intensa rotina da nossa vida, muitos motoristas acabam deixando para depois e não dão a devida atenção aos sinais que o veículo vai apresentando e que indicam a necessidade de uma revisão pela oficina mecânica de confiança.
Indicativos clássicos como um barulho diferente, um estalo ou até mesmo uma luz que se acende no painel merecem atenção e a correspondente atuação corretiva. Agora, quando os sinais são ignorados e o motorista não vai percebendo o passar dos dias, o desgaste é quase indicação certeira de um prejuízo que poderia ser evitado ou, pelo menos, diminuído.
Então, trago aqui para os leitores, exemplos de pequenos defeitos que, uma vez não reparados, podem resultar em grandes prejuízos para os motoristas. Vamos lá?
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01
Falta de alinhamento, balanceamento e calibragem
A falta de alinhamento, balanceamento e calibragem resulta no desgaste anormal dos pneus. A prevenção com o rodízio, por exemplo, permite a longevidade dos mesmos. Além disso, um pneu descalibrado pode aumentar em até 20% o consumo de combustível. A sugestão aqui é a revisão preventiva a cada 5 mil km rodados e a calibragem, ao menos, uma vez por mês.
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02
Palheta do para-brisa
A maioria dos motoristas só lembra que precisa trocar as palhetas do para-brisa em dias de chuva. A palheta fica ressecada pelo sol, calor e sujeira e, como resultado, pode arranhar o vidro e comprometer a visibilidade que, a propósito, é condição indispensável para uma direção segura. É mais barata a troca da palheta do que a de um para-brisa. Fica a dica.
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03
Pé descansando na embreagem
A errada mania do motorista descansar o pé na embreagem ocasiona o desgaste acelerado do conjunto da embreagem, que é formado pelo disco, colar e platô. O motorista precisa ter atenção na forma como dirige. Ao parar no sinal, por exemplo, a orientação é de que o carro seja colocado em ponto morto e o motorista não fique com a marcha engatada e o pé na embreagem.
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04
Pastilha de freio gasta
A pastilha de freio, quando começa a gastar, emite um verdadeiro som de apito. Se não houver a troca, vai danificar o disco de freio, resultando na necessidade de substituição de mais peças e realização de outros serviços que poderiam ter sido evitados.
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05
Troca do filtro de combustível
O desrespeito ao prazo indicado pelo fabricante para a troca do filtro de combustível do seu carro pode trazer prejuízos. Trata-se de item de baixo custo, mas que, se não for substituído nas revisões, vai resultar no entupimento dos bicos injetores e encarecer o serviço de manutenção do seu veículo.
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06
Correia dentada
A correia dentada é um capítulo à parte. Este defeito é preocupante, pois é gerado pela inobservância do tempo da troca desse item. Quando a correia dentada não é trocada no tempo certo, ela pode acabar quebrando e, com isso, danifica o cabeçote e empena as válvulas do motor, promovendo um grande prejuízo ao proprietário do carro.
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07
Troca de óleo
Outro defeito é a danificação do motor por entupimentos pela ausência da troca do óleo. É uma rotina muito conhecida dos motoristas, permitida a partir da atenção ao prazo da troca ou da quilometragem rodada, que constam do adesivo que geralmente está fixado no canto superior do vidro dianteiro de todos os carros. A verificação rotineira, também, por ocasião do abastecimento, pode ajudar o acompanhamento para não se perder o momento da troca. A orientação é de que a troca ocorra a cada 10 mil km rodados.
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08
Lavar, polir e aplicar cera
A demora para lavar, polir e aplicar a cera na pintura do automóvel gera a corrosão e oxidação de importantes peças, situação essa que ocorre com muito maior impacto para aqueles que residem nas proximidades das nossas lindas praias. É muito mais barato lavar e encerar o carro do que realizar uma repintura automotiva.
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09
Falta de líquido no radiador
O aquecimento do motor pode ocorrer pela falta de líquido no radiador. Inclusive, é uma cena não muito difícil de se ver em nosso trânsito: carro parado, com capô aberto e a fumaça subindo com a água borbulhando no motor. Desagradável, não é mesmo? A limpeza do sistema de arrefecimento necessariamente deve integrar o checklist das revisões periódicas do seu veículo. A falta de água no radiador e o aquecimento do motor podem, sim, causar um grande prejuízo.
A maior dica orientadora aqui, amigo leitor, é você observar o que diz o manual do fabricante em relação à periodicidade de tempo e a quilometragem para que as revisões do seu veículo sejam realizadas.
E estejam certos de que a manutenção preventiva, além de mais segura, é mais barata e vai evitar os grandes prejuízos nos pequenos defeitos que seu veículo porventura possa apresentar.
Forte abraço!
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