Rodrigo Lima é empresário no mercado de automóveis premium, estética automotiva e marketing digital. Um empreendedor sempre na vanguarda das novas tendências no mercado de luxo e estilo de vida.

Carro de luxo: é melhor comprar novo ou seminovo?

Antigamente, existiam medos triviais na compra do carro usado de luxo no que tange a procedência, garantia e manutenção. Entretanto, hoje em dia esse cenário mudou

Vitória
Publicado em 04/02/2022 às 01h59
Foto de coluna. Favor não usar.
Com a evolução e expansão de diversas marcas no mercado, o automóvel premium vingou e se criou fontes de acesso para todos os componentes. Crédito: @marcos.gpereira

É bem sabido que o veículo novo sempre foi o preferido do público, inclusive já virou ditado popular que “carro bom é carro novo”.

Essa ideia tem sofrido uma quebra de tabu, já que, no contexto da era da informação, o consumidor possui o bônus do conhecimento e aprimorou seu modo de consumir bens e serviços.

Antigamente, existiam medos triviais na compra do carro usado de luxo no que tange a procedência, garantia e manutenção. Com poucas opções de concessionarias e oficinas especializadas, o comprador tinha o receio de ficar sem solução para uma possível demanda de conserto, como também, o provável alto custo de revisões e substituição de peças.

Com a evolução e expansão de diversas marcas no mercado, o automóvel premium vingou e se criou fontes de acesso para todos os componentes, o que viabilizou novos entrantes.

No mundo atual, a revisão na autorizada ou fora é possível com mais tranquilidade, e se pode possuir um bem de luxo com custo acessível em relação ao valor do mesmo.

Outro fator relevante era o receio de elevada depreciação para revenda posterior, o que ficou provado com o tempo que existe mercado bom pra todo tipo de produto, obviamente sempre respeitando a lei da oferta e da procura.

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O veículo seminovo deve ser encarado no viés de ótima chance de investir menos por uma experiência similar, enquanto que o zero quilometro promete a exclusividade de primeiro uso. Crédito: @marcos.gpereira

No comparativo entre o novo e o seminovo, a grande maioria dos veículos possuem de dois a quatro anos de garantia de fábrica, o que fortalece com que o veículo com até três anos de circulação contenha os benefícios válidos pela fabricante.

Ainda assim, existem planos de extensão de garantia, pois é interessante para as marcas manter o cliente satisfeito e fiel.

Em período de pandemia global, a indústria sofreu grandes déficits de componentes o que freou a produção e em contraste ocorreu uma alta demanda de consumo, o que gerou falta de carros novos e o aumento de preços.

Com isso, o freguês percebeu as oportunidades de ofertas do seminovo, e repensou sua habitualidade de compra.

Em suma, a observância maior é a oportunidade versus o glamour de ser o primeiro dono. O veículo seminovo deve ser encarado no viés de ótima chance de investir menos por uma experiência similar, enquanto que o zero quilometro promete a exclusividade de primeiro uso com o valor devido a quem está disposto a pagar.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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