Nos últimos tempos, houve um “boom” no mercado de seminovos. O famoso ditado que diz que onde há crise existem oportunidades foi validado no cenário pandêmico.
A reflexão de aproveitar o agora e a facilidade de crédito perpetuou vantagens para o consumo de produtos que estivessem disponíveis de imediato.
Com a ausência de automóveis zero km nas concessionárias, as revendas com estoque surfaram a boa onda, e garantiram a venda à pronta entrega, o que gerou alta demanda e consequentemente aumento nos valores dos seminovos.
Nunca na história houve um panorama de subida como esse, em que o usado se tornou mais caro que o novo. É inegável que o apetite de consumo influenciou esse movimento, e os gráficos permaneceram em ascensão de valores até pela tabela Fipe por dois anos.
A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) prevê normalização da fabricação de carros novos no segundo semestre deste ano. Em contrapartida, a falta de insumos e fabricação de chips, segundo especialistas, deve perdurar até 2023.
As filas de espera ainda continuam, porém houve uma estabilização dos preços. A verdade é que a procura segue numa constante, e o comprador busca a melhor oportunidade.
Em suma, vale considerar que o contexto atual não é o mesmo do passado. Tudo mudou. As mercadorias de modo geral subiram e não tem perspectiva de baixa, logo, é importante analisar bem quando for comprar um veículo para não cair num golpe.
Este vídeo pode te interessar
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.