Vivemos num mundo atual de conexão e livre acesso entre consumidores e fornecedores, já que a internet amplamente vem se expandindo e tornando muito fácil a aproximação de serviços prestados e a aquisição de produtos.
Nesse viés, a cultura de consumo vem tomando um novo rumo e muitas vezes as pessoas discutem o que seria melhor: alugar, comprar ou compartilhar bens de luxo?
No caso deste mercado de alto valor, existem empresas especialistas em aluguel por assinatura e em compartilhamento de automóveis, embarcações, aeronaves e até imóveis.
O que devemos repensar é: quais são os objetivos almejados com a aquisição deste tipo de bem? É o desfrutar ou o possuir? Investir na própria imagem, incluir-se num grupo ou gozar das coisas boas da vida?
Com o advento da era dos aplicativos, como os de transporte e os de hospedagem, os usuários degustam de um formato de aproveitamento bem inovador, em que só se usufrui e não necessita criar um vínculo profundo e de alto custo, tanto na locomoção quanto na estadia.
Ainda vale destacar que essa realidade deixa o custo menor, em alguns casos, e quem perde uma fatia de mercado são os bancos, que não irão receber os juros de financiamento de uma parcela de compradores.
Algumas montadoras e locadoras já estão aderindo a modalidade de aluguel por assinatura.
A minha percepção é que, diferentemente das modalidades anteriores, o utilizador de um carro premium não almeja somente a finalidade imediata deste bem. Ele deseja algo intrínseco, muito maior.
Quando se busca qualidade, valor, destaque, reconhecimento, recompensa, exclusividade, aceitação e segurança, a posse fala mais alto. E de fato contribui para que ainda exista, por exemplo, o mercado de obras de arte desde os primórdios.
Por fim, cabe a cada um desenvolver a resposta à seguinte pergunta: o que realmente importa pra mim? O que busco com essa aquisição? É um mero desfrute?
Te digo que, monetariamente, não fará diferença pra esse tipo de público. Tudo é uma questão de prioridade.
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