Rodrigo Lima é empresário no mercado de automóveis premium, estética automotiva e marketing digital. Um empreendedor sempre na vanguarda das novas tendências no mercado de luxo e estilo de vida.

Ferrari: um luxo exclusivo ou acessível para quem pode pagar?

Ícone do automobilismo, a marca é objeto de desejo e sonho dos entusiastas. De forma responsável, a montadora preza pela fidelidade dos seus usuários

Vitória
Publicado em 27/05/2022 às 01h59
Foto de coluna, favor não usar.
Com um crivo bem criterioso, os proprietários devem seguir regras estabelecidas, como não realizar alterações nos automóveis. Crédito: All In Marketing Digital

A boa sorte do “Cavallino Rampante”, marcado pelo famoso símbolo do cavalo negro sobre um fundo amarelo, deu certo e foi criada a Scuderia Ferrari. Ícone do automobilismo, a Ferrari é objeto de desejo e sonho dos entusiastas, e de forma responsável preza pela fidelidade dos seus usuários.

O peso de ser ter uma obra de arte como essa é de suma importância para a fabricante. Não é sobre ter grana, é considerado o valor daquilo que não se pode comprar.

Para comprar os modelos limitados e exclusivos, é realizado um cadastro e validação pela casa italiana. O objetivo é manter a reputação e o triunfo da marca.

Com um crivo bem criterioso, os proprietários devem seguir regras estabelecidas, como por exemplo, não realizar alterações nos automóveis, não anunciar à venda na internet, sob pena de serem banidos para futuras compras.

Os exemplares são desenvolvidos de forma única e artesanal. Geralmente, em lançamentos de modelos exclusivos, já são construídos sob encomenda. O que de fato importa é eternizar o renome da italiana.

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Para comprar os modelos limitados e exclusivos, é realizado um cadastro e validação pela casa italiana. Crédito: All In Marketing Digital

Em contrapartida, quando falamos do mercado de seminovos, as restrições não existem, pois o comprador tem livre acesso a aquisição e não é possível controlar todos os adquirentes.

Hoje em dia, é bem comum vermos modelos italianos à venda no Brasil, e a mística regra de ouro só vale para o alto escalão daqueles que querem estar conectados à história da marca e serem os primeiros a terem acesso às novidades.

Por fim, em tempos atuais, ter ou não ter é uma questão de condição financeira. O que importa para esse usuário é pertencer ao grupo exclusivo. E para ter prestígios singulares, ele deve aderir ao plano ideal dessa marca emblemática.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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