De 2020 até agora, o mundo passou por uma avalanche de problemáticas sanitárias, devido à pandemia da Covid-19, e também do afastamento obrigatório, o que culminou numa mudança drástica na cultura de consumo, como também na economia de modo geral.
O velho ditado de que “O dinheiro só muda de mãos” fez valer como realidade, já que o comportamento entre as relações humanas foi forçadamente para o digital, e muitos que estavam preparados surfaram a onda perfeita para se destacarem e mudarem de posição na cadeia econômica.
Neste cenário, a jornada de preços tomou proporções inimagináveis, e a falta de insumos e matéria-prima, juntamente com a alta de demanda por carros no mundo inteiro, impulsionaram um efeito especulativo.
Os automóveis tiveram aumentos de até 100% sobre o valor anterior, o que causou um desaparecimento de uma classe de compradores, que antigamente tinham acesso ao produto e hoje não mais.
É óbvio que de modo geral tudo subiu, mas a força de compra não teve a mesma proporção. Os veículos populares partem de R$ 85 mil e algumas marcas se mudaram do Brasil, como por exemplo, a Ford, com extensa carteira de atuação por aqui, e que agora só fomenta o nicho de importados premium.
Muitas pessoas se beneficiaram com ganhos sobre o bem, vários veículos usados valorizaram, e tudo isso corroborando com a depreciação da moeda brasileira.
Em suma, ninguém arrisca a saber aonde vai parar a subida desse pico gráfico, o que afirmo é que o consumo não parou baseado no desejo que se tem pela aquisição e conquista. Os compradores não são mais os mesmos, e a roda não parou de girar.
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