É uma triste realidade imaginar que os superesportivos com seus motores grandiosos, marcados por seus roncos de dar arrepios, serão extintos num futuro breve.
Os elétricos vieram para ficar e prometem não decepcionar no quesito performance, já que são a evolução da nova energia de locomoção.
A princípio, tudo que é novo assusta, mas é necessário entender que o mundo mutante e acelerado não voltará para o passado e as marcas já estão se movendo a favor dos ventos. A própria Ferrari já anunciou empenhar 60% da sua fabricação em modelos híbridos e elétricos até 2026.
Sua primeira incursão foi com o SF90 Stradale, primeiro esportivo híbrido plug-in da montadora que pode ser carregado na tomada. Ele tem 1.000 cavalos de potência, torque de 91,8 kgfm, e acelera de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, chegando a até 340 km/h.
A Audi encerrou em 2021 o último V10 aspirado no R8, seu cupê superesportivo. E também revela foco na eletricidade até 2026.
Outras marcas já entraram em ritmo de despedida. A Ford, como exemplo, lançará a sétima edição do lendário Mustang neste mês de setembro e afirma ser o último sobrevivente a combustão.
É bem intrigante para os puristas se imaginar sem aquele barulho entusiástico. Mas, realmente, os elétricos entregam muita adrenalina em sua aceleração, pois diferente dos primeiros, o seu torque é imediato e a resposta instantânea promete até incríveis 1,99s de 0 a 100km/h, como no Tesla S Plaid.
Por fim, ser sustentável é a nova moda do momento e essa corrente dificilmente vai parar. É provável que as montadoras, a população e os governos façam adesão a essa tecnologia e, consequentemente, criem uma solução para gerar bons ânimos para aquela acelerada.
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