No auge da globalização da informação, proliferou-se diversas novas modalidades de consumo. Uma delas, a venda de carros de leilão, que por longa data foi ofuscada no âmbito automotivo, hoje vem sendo bem divulgada e exposta ao público em geral.
A compra e venda de veículos usados sempre foi vista com maus olhos pela maioria, já que parte dos vendedores ocultava informações sobre o bem, vendendo produtos sem garantia, avariados, com vício oculto ou com histórico de procedência reprovado.
Dentro desse contexto, criou-se um tabu de que “carro bom é carro novo” e muitos consumidores repudiavam avaliar a possibilidade da compra de um seminovo.
Assim, o zero quilômetro, além de ser objeto máximo de desejo, tornou-se uma forma de compra segura.
Os carros de leilão sempre existiram. São aqueles que podem ser recuperados de financiamento ou sinistrados, provenientes de seguradora.
Vale lembrar que o automóvel batido sofreu alta depreciação, haja vista que sua recuperação para o estado normal seria muito custosa.
Neste formato de negócio, o veículo tem seu registro estigmatizado e, em caso de restauração, não se sabe quais foram as peças de troca utilizadas, o que gera insegurança para o futuro motorista.
Nas redes sociais, já se tornou comum o anúncio de veículos recuperados e a oferta seria o benefício agressivo do baixo valor em relação ao mercado comum.
O que é importante frisar é que os autos são considerados patrimônio de alto valor agregado e que em más condições de uso podem comprometer, por exemplo, uma viagem segura em família.
Além disso, é um produto que não tem facilidade de absorção no comércio em geral, já que tem que estar expressa em contrato a passagem por leilão.
Portanto, deve-se considerar o quanto é importante o preço em relação à segurança numa aquisição de um bem de uso familiar.
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