Thiago é pós-doutor em Farmacologia, professor/pesquisador da Universidade Vila Velha (Medicina e Ciências Farmacêuticas) e autor do perfil @farmaconaprática no insta e do canal do Youtube "Farmacologia na Prática". Nesse espaço trataremos de saúde, medicamentos e suas aplicações

Veja os riscos do consumo do ginkgo biloba

Se por um lado os efeitos benéficos a longo prazo são ainda questionáveis, trago um alerta para os que ainda pensam que ele não é capaz de trazer riscos.

Vitória
Publicado em 02/04/2024 às 17h20

Você já ouviu falar nos benefícios do Ginkgo biloba? Apesar de não possuir comprovação científica, a planta costuma ser indicada para ajudar na memória e prevenir o Alzheimer. Porém, os efeitos benéficos a longo prazo ainda são questionáveis. Por isso, trago um alerta para os que ainda pensam que ele não é capaz de trazer riscos.

O Ginkgo biloba contém substâncias chamadas de “ginkgolídeos” que podem potencializar o risco de sangramentos. Portanto, dirijo esse alerta principalmente para pessoas que fazem uso de substâncias que “afinam o sangue”, tais como os antiagregantes plaquetários como o ácido acetilsalicílico (que inibe a síntese de tromboxanos) e/ou clopidogrel (que compromete a agregação por outro mecanismo mediado por ADP). A soma desses efeitos pode gerar perda de sangue pelo nariz, sangramento gengival ou até de forma oculta pelas fezes. Veja os riscos no vídeo. 

Ginkgo biloba
O Ginkgo biloba contém substâncias chamadas de “ginkgolídeos” que podem potencializar o risco de sangramentos. Crédito: Shutterstock

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