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Casal vira réu por furto milionário em banco na Praia do Canto

A Justiça estadual aceitou a denúncia contra Eduardo e Paloma, acusados de furtar R$ 1,5 milhão da agência do Banco do Brasil

Vitória
Publicado em 13/12/2024 às 18h51
Casal furto banco brasil
Crédito: Reprodução Acervo pessoal

O casal que realizou um furto milionário em um banco localizado na Praia do Canto, em Vitória, agora é réu em ação penal. A Justiça estadual aceitou na tarde desta sexta-feira (13) a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) . O Juízo da 2ª Vara Criminal da Capital decidiu manter a prisão preventiva

Eduardo Barbosa de Oliveira, 43, e Paloma Duarte Tolentino, 29, seguem em unidades prisionais do Rio Grande Do Sul. Eles foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Santa Maria, após percorreram cerca de 2 mil quilômetros com R$1,5 milhão levado de uma agência do Banco do Brasil.

A denúncia foi por furto qualificado e lavagem de dinheiro. O relato é de que os dois pretendiam fugir do país. “Foram os denunciados detidos no município de Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul, quando tentavam alcançar a fronteira visando se evadir para o Uruguai com os valores subtraídos”, relatou o MPES em seu texto.

Funcionário há 15 anos do banco, atuando em uma agência na Praia do Canto onde exercia a função de tesoureiro, Eduardo tinha um cargo com livre acesso ao cofre. Ele contou com a ajuda de sua companheira, Paloma. Segundo o MPES, eles agiram de forma premeditada.

“Em comunhão de desígnios e de forma premeditada, mediante abuso de confiança, subtraíram aproximadamente R$1,5 milhão em moeda nacional e em moeda estrangeira do Banco do Brasil”, relata o texto.

Após a prisão, o carro foi revistado. “Foram apreendidos R$763.438,00 (reais), US$41.940 (dólares) e €70.700 (euros), tudo em espécie”, informa a denúncia, acrescentando que o dinheiro foi devolvido ao banco.

O caso foi encaminhado para o Espírito Santo por ser o local onde o crime foi cometido.

A defesa do casal não foi localizada, mas o espaço segue aberto a manifestação. Na decisão é informado que foi nomeado um defensor público para Eduardo e Paloma.

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