Existe um contraste claro e absurdo nas aplicações de punições à violência no futebol, especificamente quando contra a arbitragem. Na semana passada, na China, o jogador Rodrigo Dourado foi punido com um ano de suspensão ao dar uma trombada intencional em um árbitro no Campeonato Chinês.
Enquanto isso, aqui no Espírito Santo, o Tribunal de (in)Justiça Desportiva aliviou a pena do técnico Rafael Soriano, que agrediu uma árbitra assistente em uma partida da Copa ES. A pena, que deveria ser de 200 dias, foi convertida em prestação de serviços sociais, e ele já está trabalhando quatro meses depois da agressão. Além de ser um péssimo exemplo, é uma vergonha para uma entidade que deveria cumprir seu papel com rigor para contribuir para um esporte e para uma sociedade melhor.
FELIPE MELO SEGUE APRONTANDO
Outro que continua aprontando é o indisciplinado Felipe Melo. Em uma confusão no intervalo do jogo entre Fluminense 1 x 1 Palmeiras, no Maracanã, Felipe dirigiu ofensas aos seus ex-companheiros de Palmeiras. As informações dão conta de que o elenco palmeirense ficou inconformado com a situação, pelo fato dele ter atuado com a maioria deles a pouco tempo. Se houver relato do ocorrido, o volante tricolor, que mesmo no banco de reservas arruma um jeito de brigar, pode ser suspenso.
CONFUSÃO NO CLÁSSICO
Clima pesado também fora de campo antes da bola rolar para a vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Botafogo. As torcidas organizadas do Rubro-Negro invadiram os portões que eram restritos aos botafoguenses e a confusão foi formada com disparos de arma de fogo, segundo a polícia. Dentro de campo, o jogo teve boa arbitragem do paulista Flávio Rodrigues.
RECOMENDAÇÃO PARA EVITAR LANCES DE CABEÇA NAS CATEGORIAS DE BASE
A International Football Association Board (IFAB), entidade que estabelece as regras do futebol, enviou às confederações nacionais uma recomendação para que jogadores das categorias de base de até 12 anos sejam proibidos de cabecear a bola durante treinos e partidas.
A mudança segue recomendações médicas a fim de reduzir as concussões, lesões cerebrais causadas por pancadas na cabeça. Estudos recentes mostram “evidências conclusivas” de que impactos repetitivos na cabeça podem causar doenças cerebrais degenerativas.
O futebol que já não tem muitos gols de falta como antigamente, agora deve ficar sem os belos gols de cabeça.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.