Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Anderson Daronco cometeu dois erros graves na final da Supercopa

Árbitro deixou de marcar um toque de mão escandaloso e aplicou apenas cartão amarelo após um lance que merecia expulsão

Publicado em 21/02/2022 às 02h00
Nathan Silva usou a mão para segurar a bola e impedir arrancada de Bruno Henrique
Nathan Silva usou a mão para segurar a bola e impedir arrancada de Bruno Henrique. Crédito: Reprodução/TV Globo

Um grande jogo na abertura da temporada nacional do futebol brasileiro entre Atlético-MG e Flamengo pela Supercopa, decidido em uma disputa de pênaltis emocionante após o empate em 2 a 2 nos 90 minutos.

O jogo que deu o título merecido ao Galo foi apitado pelo experiente árbitro gaúcho Anderson Daronco, com dois erros graves. No primeiro tempo ele deixou de marcar um toque de mão providencial do defensor Nathan Silva do Atlético-MG, que cortou um contra-ataque do Flamengo em um lance que no mínimo seria para cartão amarelo. No segundo tempo, aplicou apenas cartão amarelo para João Gomes, que entrou com o pé por cima e atingiu o Vargas de forma violenta, em um lance que merecia cartão vermelho.

Nas cobranças de pênaltis houve um fato raro no futebol quando o jogador Hulk cobrou duas vezes pelo Galo. Esse fato só pode ocorrer quando todos os jogadores, inclusive os goleiros, cobram pênalti e a disputa continua empatada. Vitinho do Flamengo, que também cobrou duas vezes pelo Rubro-Negro, acabou perdendo na sua segunda cobrança. 

EXPULSOU, MAS DESISTIU E FOI BUSCAR JOGADOR NO VESTIÁRIO

Fato curioso e confuso no Campeonato Gaúcho, na goleada de 4 a 0 do Grêmio sobre o São Luiz. Aos 28 minutos do segundo tempo, o atacante Janderson recebeu de Elias e foi parado com falta por Willian Goiano. Primeiramente, o árbitro Anderson da Silveira Farias marcou o pênalti de forma correta, mas expulsou equivocadamente o zagueiro do São Luiz. De modo curioso, após conversar com o quarto árbitro, o juiz voltou atrás e chamou o zagueiro Wilson Goiano, que já estava no vestiário, de volta ao campo, mudando o cartão vermelho para cartão amarelo. Uma confusão que mostra bem o atual momento da arbitragem brasileira, que continua sem comando definido após a demissão no ano passado do então presidente da comissão nacional, Leonardo Gaciba.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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