O Athletico-PR goleou o Flamengo no Maracanã em um jogo eletrizante e com vários momentos difíceis para a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio (GO). No primeiro lance, o pênalti bem marcado para o Furacão, cometido por Felipe Luiz, surgiu de uma falta não marcada em Diego Ribas no meio-campo, o que acabou prejudicando o Flamengo.
Logo depois, o VAR ajudou o árbitro que havia marcado pênalti num lance em que Bruno Henrique forçou a falta em um contato normal de jogo. Ele acabou anulando a marcação da penalidade que, de fato, não aconteceu.
No segundo tempo, uma entrada violenta do jogador Khellven, do Athletico, no lateral Ramon, do Flamengo, resultou em uma expulsão correta que só aconteceu por causa do auxílio do VAR, pois o confuso árbitro Wilton Pereira só havia dado o cartão amarelo. No final, o Furacão foi bem superior e mereceu a vitória, apesar das polêmicas. O time comandado pelo técnico Alberto Valentim vai enfrentar o Atlético-MG na final da Copa do Brasil.
ENTRADA VIOLENTA DEVERIA SER PUNIDA COM CARTÃO VERMELHO NO JOGO ENTRE GOIÁS E BOTAFOGO
Uma entrada desleal do jogador Caio Vinícius, do Goiás, no atacante Chay, do Botafogo, no empate entre as duas equipes pela Série B do Campeonato Brasileiro, ocasionou uma contusão que tirou o jogador alvinegro de campo, e foi punida somente com cartão amarelo pelo árbitro gaúcho Anderson Daronco. Inadmissível em um futebol em que os árbitros punem com rigor, inclusive marcando pênalti, quando um jogador toca com a mão no rosto do adversário ao saltar para cabecear a bola, não usar o mesmo rigor para uma entrada por trás da qual o jogador não tem como se defender.
O jogador do Botafogo, inclusive, manifestou-se em suas redes sociais desabafando dizendo se tratar de uma falta de respeito o adversário ter recebido somente o cartão amarelo pela falta. A arbitragem brasileira tem essas fases de modinha em que a cada época um tipo de falta fica mais perigosa que a outra. Me lembro bem que, quando eu ainda apitava, um carrinho por trás não era admitido e o cartão vermelho era automático nesse tipo de entrada. E olha que hoje ainda tem o VAR para ajudar. Mas parece que até ele está programado somente para jogadas pelo alto quando o jogador usa os braços - e libera o carrinho, que era tão combatido até pouco tempo.
ÁRBITRO ARGENTINO NA FINAL DA LIBERTADORES
Pelo segundo ano consecutivo temos uma final caseira da Libertadores e, também pelo segundo ano, o apito brasileiro não passa nem perto de comandar esses jogos. O árbitro argentino Nestor Pitanga está oficialmente escalado para a finalíssima entre Flamengo e Palmeiras, assim como apitou a final da última Copa do Mundo.
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Como simples comparação, foi o mesmo argentino que apitou a última final caseira entre Boca Juniors e River Plate. A questão é, por que em uma final brasileira não é um árbitro brasileiro a comandar? A resposta é a falta de prestígio da nossa arbitragem, que nos últimos anos está em plena decadência e perdendo prestígio até na América do Sul.
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