Após a derrota do Atlético-MG 1 a 0 para o Flamengo, o atacante Hulk desabafou e direcionou críticas à arbitragem brasileira, mais diretamente ao árbitro do jogo, Anderson Daronco (RS), acusando-o de omissão, de segurar muito o jogo, não combater o antijogo e não dar o acréscimo correspondente às paralisações da partida, sobretudo em relação à famosa "cera" praticada pelo goleiro do Flamengo, Diego Alves.
Errado ele não está. A arbitragem brasileira está deixando muito a desejar atualmente. Árbitros robotizados, dependentes da tecnologia e sem autonomia e autoridade para conduzir uma partida. De qualquer forma, não se pode atribuir a derrota do Atlético-MG para o Flamengo à arbitragem.
PÊNALTI DE TELEVISÃO
O pênalti marcado pelo VAR em cima do jogador Cano, do Vasco, na derrota para o CSA por 3 a 1, foi mais uma prova de que a chegada da tecnologia não resolve todos os problemas da arbitragem e, ao que parece, tem induzido a erros.
Um toque acidental do defensor no pé do atacante do Vasco, que só foi visto na câmera lenta quando o jogador saía da área penal, não configurava penalidade. Tanto é que o árbitro baiano Marielson Alves não marcou a falta e, só após ser chamado na cabine, marcou o chamado pênalti de televisão. No campo, nada a marcar.
NEM PRECISAVA CHECAR NO VAR
Na vitória do Ceará sobre o Fluminense por 1 a 0, a expulsão de Gabriel Dias, do Ceará, após uma entrada violenta contra Marlon, do Tricolor, por incrível que pareça, precisou do auxílio do VAR, que alertou o árbitro paulista Raphael Claus para ele expulsar o jogador cearense, pois ele só havia aplicado o cartão amarelo.
A violência da entrada acabou contundindo o lateral do Fluminense, que foi substituído. A falta de atitude do árbitro e a "cera" dos jogadores do Ceará tiraram o veterano Fred do sério mais uma vez. Aliás, o artilheiro tricolor anda muito nervoso ultimamente.
TORCEDORES VÂNDALOS PRECISAM DE PUNIÇÃO EXEMPLAR
A volta do público aos estádios brasileiros está trazendo de volta também uma série de problemas para os clubes, devido ao comportamento de alguns torcedores que parecem não terem aprendido nada com os tempos difíceis que passamos. Neste domingo (31), após a derrota do Grêmio para o Palmeiras por 3 a 1, um grupo de gremistas invadiu o campo, promoveu um quebra-quebra na cabine do VAR e tentou invadir o vestiário do Grêmio, sendo contidos pela Polícia Militar em mais um ato de selvageria inaceitável.
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Vale lembrar que já tivemos ofensas de torcedores do Botafogo contra a assistente capixaba Katiuscia Berger, que acabou com um pedido de desculpas por parte do clube carioca e também um manifesto da diretoria do Remo nas redes sociais sobre um vídeo em que um torcedor do Cruzeiro comete injúria racial enquanto o atacante Jefferrson festeja com companheiros o gol do time paraense na semana passada. O vídeo não mostra o rosto do torcedor, mas é possível ouvir ele gritar: "vai tomar no c*, macaco". O Remo venceu a Raposa por 3 a 1 pela 32ª rodada da Série B. Fatos lamentáveis que só vão parar quando as autoridades endurecerem as punições contra esse tipo de atitude.
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