
O empate em 2 a 2 entre Botafogo e São Paulo teve uma arbitragem polêmica do capixaba Davi Lacerda. No primeiro tempo, após ir até o VAR, ele “desmarcou” um pênalti que tinha sido bem marcado após o jogador Cuiabano, do Botafogo, ser empurrado na área do São Paulo pelo adversário Alan Franco.
O árbitro deveria ter mantido a decisão de campo, mas acabou errando. Na sequência, outro erro. Quando o São Paulo fez o segundo gol, marcando um impedimento inexistente do jogador Matheus Alves, que estava em posição de impedimento, mas não teve interferência no lance.
Pênalti bem marcado para o Fluminense
Na vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Corinthians ocorreu o contrário. O árbitro pernambucano Rodrigo Pereira Lima não marcou, no campo, o pênalti de Martínez, do Corinthians, em Serna, do Fluminense, mas após ser chamado ao VAR, viu o pisão do defensor corintiano no atacante tricolor em cima da linha da grande área e marcou corretamente a penalidade.
Regra
A título de informação, a modificação da punição aos goleiros que ficarem mais de oito segundos com a bola nas mãos sem colocá-la em jogo, apesar de estar dando resultado, fere as regras do jogo. Explico: antes da modificação, se o goleiro demorasse mais de seis segundos para recolocar a bola em jogo, seria punido com um tiro livre indireto, que é a punição correta, pois o que define se o tiro livre é direto ou indireto é a natureza da falta e o ato de retardar o reinício do jogo, o que a regra pune com um tiro livre indireto.
Porém, a partir da modificação, a punição passa a ser com um tiro de canto, que é um tiro livre direto, ou seja, vale gol direto de um escanteio. Ou não observaram essa incoerência, ou foi dado um jeitinho brasileiro na regra do futebol.
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