Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Árbitro do Fla-Flu deixou de expulsar quatro jogadores no clássico

O novato Alexandre Vargas de Jesus deixou muito a desejar na parte disciplinar e prejudicou a partida

Publicado em 07/02/2022 às 08h18
Sobrou confusão no clássico entre Flamengo e Fluminense
Sobrou confusão no clássico entre Flamengo e Fluminense. Crédito: Marcelo Cortes/Flamengo

Na vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Flamengo, o jogo teve problema em relação à arbitragem. O novato Alexandre Vargas de Jesus deixou muito a desejar na parte disciplinar do clássico e deixou de expulsar Felipe Melo e Fred do Fluminense, que abusaram das reclamações, e o lateral Criciúma por uma entrada desleal em Marinho. Por outro lado, teve Diego do Flamengo que, como sempre, reclamou muito e abusou dos carrinhos e também deveria ter sido expulso.

Além disso, precipitou-se ao marcar um pênalti inexistente a favor do Flamengo, sendo o lance anulado pelo VAR. O mesmo VAR que demorou sete minutos para também anular um gol do rubro-negro por impedimento no segundo tempo.

Já nos primeiros grandes jogos do Brasil, estamos vendo um filme repetido do ano passado com árbitros tolerantes demais e jogadores que se preocupam mais em reclamar e fazer faltas do que em jogar futebol, fora a demora interminável do VAR para checar lances de fácil visualização.

CAPIXABÃO

No clássico capixaba entre Desportiva e Rio Branco, que terminou empatado em 1 a 1, o bom árbitro Dyorgines Padovani não combateu o grande número de faltas praticado pelas duas equipes, além das provocações entre alguns jogadores. O árbitro não está dentro de campo só para soprar o apito, mas para fazer o controle técnico e disciplinar do jogo e assim contribuir para a qualidade do espetáculo.

ARBITRAGEM

Alguns campeonatos estaduais pelo Brasil começaram com uma boa novidade em relação à arbitragem. Algumas federações como Brasília e Goiás promovem um intercâmbio entre os profissionais, o que, a meu ver, é uma grande iniciativa para valorizar os campeonatos, dar oportunidade de crescimento e novas experiências aos árbitros.

Para estados como o Espírito Santo seria uma ótima ideia estabelecer um intercâmbio com o Campeonato Carioca ou Mineiro. Em alguns jogos pré-selecionados pelas duas federações, a arbitragem seria invertida com os custos pagos pela federação de origem do árbitro devido à disparidade das taxas pagas pelos estados.

As federações do Centro-Oeste e a Copa Nordeste, que acontece junto com os estaduais da região, saíram na frente nessa ótima iniciativa e certamente vão revelar novos talentos e boas experiências que deveriam se espalhar pelo Brasil para o bem da arbitragem nacional.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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