Devido ao grande número de ocorrências, nas partidas de futebol, de contusões de jogadores na região da cabeça, e por se tratar de uma região muito sensível e perigosa, a Fifa e a CBF passaram a cobrar dos árbitros, medidas mais rigorosas em relação a esse tipo de jogada.
Ao disputar a bola no alto, muitos jogadores utilizam os braços e as mãos, o que acaba atingindo o adversário, muitas vezes de forma grave, levando a convulsões e até a consequências mais sérias. Sendo assim, a orientação é que qualquer disputa em que o jogador atinja com braço ou a mão a cabeça do adversário, o atleta imprudente deverá ser no mínimo advertido com cartão amarelo. Em caso de cotovelada ou soco proposital a punição deverá ser cartão vermelho direto.
Tal medida, que visa proteger a integridade física dos jogadores, em alguns casos, infelizmente, tem sido usada pelos próprios jogadores como forma de enganar a arbitragem e forçar uma punição indevida. Em muitos lances, percebemos facilmente um teatro de alguns que fingem ter sido atingidos, o que as câmeras mostram claramente. Essa postura é tão indigna quanto a de atingir o adversário, pois mostra mais uma vez a cultura do jogador brasileiro de querer tirar vantagem burlando as regras ao invés de usá-las a seu favor e proteção. Resta que a punição seja severa tanto para o agressor quanto para o ator, nesse caso, um canastrão.
NOTA 10 PARA O VAR E NOTA ZERO PARA A ÁRBITRA
Lance curioso aconteceu no jogo entre Água Santa e São Bernardo pela final da Série A2 do Campeonato Paulista. A árbitra Edina Alves, que tem se envolvido em muitas polêmicas ultimamente, deixou de marcar um pênalti claro a favor do São Bernardo e deixou o jogo seguir.
Para azar dela, na sequência da jogada, em um contra-ataque, o Água Santa fez o gol. Eis que surge o VAR e alerta a árbitra para o lance anterior e ela vai ao monitor. Ao retornar, ela anula o gol e marca o pênalti para o São Bernardo lá na outra área, causando muita reclamação. Nesse caso, nota dez para o VAR, que fez justiça, e zero para a árbitra, que deixou de marcar a infração no primeiro lance.
VAR FEZ FALTA NA COPA DO BRASIL
Na rodada da Copa do Brasil, o VAR fez muita falta em jogos cheios de polêmicas. Na derrota do São Paulo para o 04 de Julho por 3 a 2, o time paulista conseguiu empatar no final, mas a arbitragem comandada pelo potiguar Zandick Alves anulou marcando impedimento erradamente.
Na vitória do Santos sobre o Cianorte por 2 a 0, houve um pênalti claro a favor do Peixe, sofrido pelo atacante Marinho, mas o lance foi ignorado pelo árbitro baiano Diego Pombo. Já o árbitro Leandro Bricio, da Paraíba, marcou pênalti inexistente a favor do ABC na derrota do time do Rio Grande do Norte por 3 a 1 para a Chapecoense. A bola bateu na cabeça do zagueiro da Chape e ele viu toque de mão.
CURIOSIDADE DO DIA
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- Lateral: Durante a cobrança de um arremesso lateral, todos os adversários devem estar a pelo menos a 2 metros de distância do ponto da linha lateral de onde o arremesso será executado.
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