Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Boas atuações dos árbitros nas semifinais da Copa do Brasil

O árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira acertou ao assinalar pênalti para o Flamengo no último minuto da partida

Publicado em 21/10/2021 às 02h00
Rodrigo Caio foi atingido no rosto por defensor do Athletico-PR e o árbitro assinalou pênalti após consultar o VAR
Rodrigo Caio foi atingido no rosto por defensor do Athletico-PR e o árbitro assinalou pênalti após consultar o VAR. Crédito: Alexandre Vidal / Flamengo

Os dois jogos das semifinais da Copa do Brasil: Atlético-MG x Fortaleza e Athletico-PR x Flamengo, tiveram boas arbitragens. Jogos limpos e um pênalti muito bem marcado pelo árbitro paulista Luiz Flávio de Oliveira a favor do Rubro-Negro carioca diante do Furacão no último minuto da partida.

COPA ESPÍRITO SANTO

Na Copa Espírito Santo, o jogo entre Porto Vitória e Gel começou em um estádio e terminou em outro. Isso porque durante a partida, que teve início sábado (16) no Gil Bernardes, em Vila Velha, a ambulância não retornou após levar um jogador lesionado para o hospital. Assim, o restante do duelo ocorreu nesta quarta-feira (20), no Robertão, na Serra.

Nesse mesmo jogo, outro fato chamou a atenção: o "VAR Capixaba" entrou em ação num lance em que o árbitro Reginaldo Gomes marcou pênalti a favor do Porto Vitória. Porém, ele foi chamado à beira do campo pelo quarto árbitro, Carlito Rosa, que o comunicou que não viu infração para penalidade no lance. Após essa "informação'' do quarto árbitro, o juiz central retornou ao campo e desmarcou o pênalti. Coisas do futebol capixaba. 

TJD PUNE JOGADOR QUE AGREDIU ÁRBITRO

O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) condenou a dois anos de suspensão o jogador William Ribeiro, do São Paulo-RS, que agrediu covardemente, com um chute na cabeça, o árbitro Rodrigo Crivellaro, durante uma partida da Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho. Fiz uma enquete nas minhas redes sociais e questionei se foi justa a punição imposta ao agressor. A resposta unânime foi de que não foi justa, e que o jogador deveria ser banido do futebol.

Isso mostra que mesmo o torcedor, que não nutre boa relação com árbitros, também não aceita esse tipo de atitude covarde dentro de campo. Costumo dizer que o futebol é um esporte muito passional, mas traz um componente forte de justiça e também não se admite covardia como a que foi feita. Confesso que a unanimidade do resultado da enquete me surpreendeu, mas a constatação me deixou muito satisfeito.

Os erros de todas as partes são comuns, mas dentro de um limite que não tolera violência física a ponto de quase matar um profissional exercendo seu trabalho. O Tribunal perdeu uma grande chance de dar um belo exemplo de intolerância à violência no esporte e colocar um limite aos demais jogadores, dirigentes e torcedores. A esperança é que essa decisão seja revista e que a justiça seja feita, afinal, a voz do povo é a voz de Deus.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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