Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Brasileirão começa com média de 4,4 cartões amarelos e 28 faltas por jogo

Nessa primeira rodada, tivemos números muito bons em relação ao comportamento dos jogadores e treinadores

Publicado em 31/05/2021 às 02h00
Rodolpho Toski Marques apitou o duelo entre São Paulo e Fluminense
Rodolpho Toski Marques apitou o duelo entre São Paulo e Fluminense. Crédito: Marcello Zambrana/AGIF

Foi dada a largada para o Brasileirão 2021. Vinte equipes e cerca de 450 jogadores estarão em campo nas 38 rodadas para disputar o título de campeão brasileiro. Respeito às regras e boa disciplina são fundamentais para se evitar punições desnecessárias que podem prejudicar as equipes em rodadas decisivas. Em uma competição acirrada, como é o Brasileirão, qualquer ponto perdido certamente fará falta no final.

Nessa primeira rodada, tivemos números muito bons em relação ao comportamento dos jogadores e treinadores. Foram quarenta e dois (42) cartões amarelos, média de 4,4 por jogo, e nenhum cartão vermelho, com uma média 28 faltas por partida, número considerado muito bom.

Outro ponto de destaque foram as pouquíssimas vezes que o VAR foi utilizado. Isso mostra uma evolução nos critérios e um aperfeiçoamento no protocolo em relação ao ano passado. O lado negativo foi o nível técnico dos jogos, que não foi dos melhores, o que surpreende, pois quanto pior a qualidade técnica dos jogos, tendemos a ter mais contato físico e, por consequência, mais faltas, porém não foi o que vimos.

Em uma rodada de estreia sem polêmicas, a equipe mais disciplinada foi o Bragantino, que não recebeu nenhum cartão, e a mais indisciplinada foi o Corinthians, com 5 cartões amarelos.

Um lance curioso aconteceu no jogo entre São Paulo e Fluminense. Durante a cobrança de um pênalti para o Tricolor Carioca, quando o zagueiro Miranda, do São Paulo, colocou-se na frente do cobrador do pênalti, Nenê. Apesar dele se encontrar fora da meia-lua da área, respeitando, assim, a distância regulamentar de 9,15m, não poderia se colocar entre o cobrador e a bola, cometendo, portanto, uma infração que o árbitro ignorou. A artimanha acabou dando certo e o meia-atacante do Fluminense errou a cobrança, foi defendida pelo goleiro Thiago Volpi.

CURIOSIDADE DO DIA

  • Espaço: Impedir o avanço de um adversário significa colocar-se no caminho dele para obstruir seu avanço, diminuir sua velocidade ou fazê-lo mudar de direção quando a bola não estiver em distância de disputa entre os jogadores. Todos os jogadores têm direito de ocupar uma posição, um espaço no campo de jogo. Encontrar-se no caminho do adversário não é o mesmo que colocar-se em seu caminho.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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