Em uma semana turbulenta em relação à arbitragem, com árbitros e dirigentes convocados pela CPI das Apostas, a polêmica da vez foi na derrota do Grêmio para o Bahia por 1 a 0 na Fonte Nova. Após uma arbitragem confusa de Bráulio Machado, ocorreu o estopim nos acréscimos do segundo tempo, quando ele expulsou Diego Costa, do Grêmio, que já havia sido substituído e estava no banco de reservas.
O problema se deu porque o diretor de arbitragem da Federação Baiana, Jailson Macedo, estava próximo ao quarto árbitro e teria “dedurado” Diego Costa por ofensa ao árbitro reserva. Alegando interferência externa, o que de fato ocorreu. O técnico Renato Gaúcho, em protesto, mandou todos os jogadores reservas e os membros da comissão técnica saírem junto com Diego Costa e irem para o vestiário.
Atitudes como esta expõem a falta de credibilidade por que passam a arbitragem e o futebol brasileiro com essas denúncias envolvendo apostas e manipulação de resultados. Se for comprovada a interferência, a diretoria do Grêmio certamente vai levar o caso para os tribunais pedindo a anulação da partida, manchando ainda mais o nosso futebol.
Juntando-se a isso, arbitragens ruins e confusas, tudo vira um prato cheio para reclamações e desconfianças. Na verdade, alheio a tudo isso, a arbitragem brasileira precisa urgentemente de um choque de gestão e qualidade.
Clássico
No clássico carioca entre Flamengo e Botafogo, no qual o Glorioso pediu a retirada do árbitro paulista Raphael Claus da escala e venceu por 2 a 0, a reclamação ficou por conta do Rubro-Negro, que alegou falta sobre Fabrício Bruno no segundo gol botafoguense, além de alegar o não recebimento de cartão amarelo pelo jogador Luiz Henrique ao colocar uma máscara para comemorar o gol de seu time, o que a regra manda punir e a arbitragem fez vista grossa.
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