Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

Centro das atenções, VAR escancarou a fragilidade da arbitragem

Conquista do Flamengo é legítima. Entretanto, mesmo com a tecnologia, a arbitragem tomou decisões equivocadas ao longo do Brasileirão, como o pênalti não marcado no jogo entre Internacional e Corinthians

Publicado em 26/02/2021 às 06h00
Atualizado em 26/02/2021 às 06h01
Internacional
Pênalti claro deixou de ser marcado para o Internacional no jogo decisivo contra o Corinthians. Crédito: Pedro H. Tesch/Agif

O Flamengo foi o grande campeão brasileiro. Título conquistado em campo, mesmo perdendo o último jogo para o São Paulo, já que o Internacional ficou só no empate com o Corinthians. O VAR não tira o mérito da conquista do legítimo campeão, mas é evidente que foi um dos protagonistas do Brasileirão.

No campeonato da tecnologia, e sem torcida nos estádios, o VAR, que chegou como solução dos problemas e das polêmicas, acabou se tornando o centro das atenções em uma disputa cheia de altos e baixos, das equipes e dos juízes. A conclusão é que o VAR escancarou a fragilidade do quadro de árbitros e a desigualdade nas escalas da Série A, sendo mais de 80% delas com árbitros das regiões Sul e Sudeste do país.

Gráfico arbitragem
Arbitragem no Brasileirão. Crédito: Acervo Pessoal

Diante do que vimos, o balanço não é positivo. Árbitros inseguros, sem autonomia e se escondendo atrás de uma tecnologia intervencionista para fugir da responsabilidade da tomada de decisão.

ERRO NO JOGO ENTRE INTERNACIONAL E CORINTHIANS

Apesar do pênalti claro não marcado a favor do Internacional, com o defensor do Corinthinas tirando a bola claramente com o braço, o VAR não tira o brilho da conquista do Flamengo, mas da competição que termina com alguns resultados muito contestados e cinco pedidos de anulação de partidas - um absurdo, considerando a eficiência esperada do equipamento, o que chega a trazer saudades da época da “arbitragem raiz”, como se fala nos bastidores.

CURIOSIDADE DO DIA

  • O que diz a regra: um jogador estará em posição de impedimento quando qualquer parte de seu corpo, cabeça ou pés estiverem mais próximos da linha de fundo adversária do que a bola e o penúltimo defensor. As mãos e os braços dos jogadores não são considerados.

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