No clássico carioca, na vitória de 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco, tivemos a repetição do que estamos vendo a cada rodada: muitas reclamações contra a arbitragem e, além disso, um erro do árbitro Rafael Martins de Sá, ao deixar de marcar um pênalti a favor do Vasco, quando o jogador rubro-negro João Gomes tirou a bola com o braço em um lançamento pelo alto do meia Nenê na área do Flamengo. E para piorar, esse fato aconteceu já nos acréscimos do segundo tempo.
Após a partida circulou uma imagem gerada pelo TV Flamengo onde a bola bate somente no rosto do jogador. Em um jogo que a arbitragem contava com o auxílio do VAR, as imagens deveriam ter sido consultadas pelo árbitro, o que não acorreu.
VIOLÊNCIA NO FUTEBOL ESTÁ EM UM NÍVEL ASSUSTADOR
Na semana passada, falamos aqui que a guerra na Ucrânia parecia estar influenciando os torcedores em cenas de violência dentro e fora de campo. Agressões aos jogadores do Paraná, Grêmio e Bahia. Infelizmente, a escalada de violência só aumentou no meio dessa semana. Um torcedor do Ferroviário-CE invadiu o campo e agrediu o árbitro após a derrota do time para o Nova Venécia pela Copa do Brasil.
No Campeonato Paulista um gandula atirou a bola no árbitro após ser expulso de campo, e em Belo Horizonte, antes do clássico mineiro entre Atlético-MG e Cruzeiro, ocorreu uma briga generalizada dos torcedores das duas equipes. Eles se enfrentaram nas ruas da cidade com paus, fogos e até tiros que acabaram matando um torcedor.
O limite da violência foi extrapolado no Campeonato Mexicano, na partida disputada entre Queretaro e Atlas. Centenas de torcedores das duas equipes invadiram o campo após o jogo e protagonizaram cenas de barbárie. Autoridades falam em mortes na verdadeira guerra campal.
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Há muita coisa com que se preocupar, pois, estamos no início da temporada e a coisa já está fervendo desse jeito. Providências duras e urgentes precisam ser tomadas agora para que a situação não fique ainda pior. Lembrando que esse ano tem Copa do Mundo no Catar, que está em uma região onde tudo pode acontecer. Em tempos de guerra, o esporte precisa semear a paz.
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