As recomendações da Comissão Nacional de Arbitragem exigindo mais rigor dos árbitros brasileiros começaram a surtir efeitos positivos na primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2023.
A começar pelos técnicos Maurício Barbieri, do Vasco, e Abel Ferreira, do Palmeiras, que já foram expulsos em seus primeiros jogos - por coincidência, aliás, os dois times se enfrentam na próxima rodada sem os técnicos no banco. Uma curiosidade é que tanto Vasco quanto Palmeiras estavam ganhando seus jogos no momento em que os técnicos foram expulsos. Além do rigor dos árbitros, falta um pouco de rigor das diretorias dos clubes com essas condutas irresponsáveis. Talvez doendo no bolso eles se acalmem.
Mas o rigor dessa vez não ficou só com quem está no banco de reservas. Dentro de campo não teve moleza para os indisciplinados conhecidos de sempre. Huck, do Atlético Mineiro, e Gabigol, do Flamengo, receberam cartão amarelo logo no primeiro jogo, com os árbitros cumprindo à risca as recomendações.
Outro fator que chamou a atenção foi o tempo de acréscimos que em muitos jogos foi acima de oito minutos, também é uma boa medida. A expectativa a partir de agora é que esse rigor da primeira rodada não pare por aí e que seja uma conduta frequente daqui para frente. Essas medidas fazem parte de algumas modificações da regra que entraram em vigor com o início do Brasileirão 2023.
Destaque negativo para a recomendação de que o goleiro não pode tentar distrair o batedor de um pênalti antes da cobrança. Aquela conversa de "catimba" do goleiro com o adversário que vai cobrar um pênalti nunca foi problema no futebol e proibir isso é um exagero que deixa o futebol mais chato.
O campeonato, que começou com muitas punições, teve também uma ótima arbitragem do pernambucano Rodrigo Pereira Lima na vitória do Flamengo sobre o Coritiba por 3 a 0.
Capixabão
Por aqui, na primeira partida da final do Capixabão entre Nova Venécia e Real Noroeste, que ficou no 0 a 0, também teve boa arbitragem de Fabiano Alves. No próximo sábado (22) teremos a final em Águia Branca.
Cartão Vermelho
O cartão vermelho vai para a diretoria do Atlético Mineiro que apesar de ter chamado outros jogadores do passado, não convidou o ídolo Dadá Maravilha para a inauguração da Arena do Galo.
Este vídeo pode te interessar
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.