Atlético Mineiro e Boca Juniors fizeram dois jogos polêmicos pelas oitavas de final da Libertadores. No fim, a confusão foi parar na delegacia com a detenção de jogadores e quatro membros da delegação do time argentino devido a um quebra-quebra na entrada do vestiário do Mineirão.
Tudo começou na partida de ida, quando o Boca teve um gol anulado, em que a arbitragem, com auxílio do VAR, marcou falta no zagueiro Réver, do Galo, e culminou na partida de volta com outro gol anulado em um impedimento polêmico - também após consulta ao VAR. Os argentinos não se conformaram e partiram para briga com os seguranças do estádio Mineirão após o término do jogo.
Em nota assinada por Jorge Ameal, presidente do clube, alega-se que o Boca teve duas “falhas inexplicáveis anulando gols lícitos, que destruíram o espírito esportivo do torneio”. O presidente citou que o clube argentino foi prejudicado de forma traiçoeira, fazendo toda a diferença no resultado final ao “interpretar de forma maliciosa a tecnologia do VAR”. Os jogadores foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado e pagarem fiança de três mil reais cada um.
AUSÊNCIA NA B E PROTAGONISTA NA A
O VAR continua fazendo falta na série B do Campeonato Brasileiro. A competição que esse ano tem cinco times que já foram campeões brasileiros da série A (Vasco, Cruzeiro, Botafogo, Guarani e Coritiba) merecia melhor atenção por parte dos dirigentes. O primeiro gol do Vasco no empate por dois a dois (2x2) contra o CSA foi irregular, com o jogador Marquinhos Gabriel impedido. O lance foi mais um em muitos outros que já ocorreram no campeonato até a décima terceira rodada. Em uma disputa por pontos acirrada como é a série B, qualquer lance de gol certamente fará a diferença na definição dos times que sobem para a série A em 2022.
Na Série A, no jogo entre Cuiabá e Atlético-GO, apitado pelo árbitro capixaba Dyorgenes Padovani, houve muita polêmica. O Cuiabá ganhou o jogo por 2x1) na Arena Pantanal e deixou a zona de rebaixamento do Brasileirão. O VAR corrigiu erros da arbitragem nos dois gols do time mato-grossense e ainda teve influência na expulsão de Willian Maranhão já no começo do primeiro tempo.
Logo aos sete minutos, Pepê abriu o placar em chute rasteiro da entrada da área, após Felipe Marques parar duas vezes em Fernando Miguel. O assistente Wanderson Zanotti assinalou impedimento na origem do lance, mas o gol foi validado pelo VAR.
O VAR apareceu mais uma vez três minutos depois. Willian Maranhão fez falta em João Lucas e recebeu cartão amarelo. No entanto, o árbitro foi chamado para ir ao vídeo e expulsou o volante do Atlético-GO.
Foi então que o VAR apareceu em mais uma situação. João Lucas recebeu de Clayson e bateu no travessão. No rebote, Elton completou para o gol. O assistente mais uma vez assinalou impedimento, desta vez do lateral, mas o gol acabou novamente validado pelo árbitro de vídeo.
Este vídeo pode te interessar
O lance gerou muita reclamação e resultou na expulsão do técnico Eduardo Barroca, do Atlético-GO. O trio de árbitros capixaba, que estava afastado das escalas da série A desde a quarta rodada, voltou a enfrentar mais um jogo com muita polêmica.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.